O Boca Juniors, da Argentina, está oficialmente sem treinador após a derrota na final da Libertadores, para o Fluminense. A decisão foi tomada pelo próprio profissional, que comunicou a decisão a Riquelme, vice-presidente do clube, no desembarque em Buenos Aires. Apesar de o ídolo ter tentado convencê-lo do contrário, a saída foi confirmada.
Após o jogo, a imprensa argentina repercutiu a permanência do comandante, que passou a ser criticado por algumas de suas decisões durante os 120 minutos, principalmente nas substituições. Perguntado sobre a possibilidade de seguir no cargo em entrevista coletiva, Almirón preferiu desconversar no momento.
Sem a arrogância habitual.
Torcedor do Boca Juniors reconhece superioridade do Fluminense, elogia Árias e confessa que o árbitro ainda ajudou o time argentino.
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— NETFLU (@NETFLU) November 5, 2023
“O Club Atlético Boca Juniors informa aos sócios e torcedores que neste domingo, 5 de novembro, a partir das 21h, Jorge Almirón informou que ele e sua comissão técnica, com contrato válido até o final da temporada, tomaram a decisão pessoal de não continuar como treinadores. A nossa instituição agradece os serviços prestados por todos eles e deseja-lhes o maior sucesso para o futuro“, colocou o clube em nota.
Com contrato apenas até o fim deste ano, o treinador tinha continuidade no trabalho diretamente atrelada às eleições presidenciais do clube, que acontece no mês de dezembro. Apesar do vice-campeonato continental, as críticas eram constantes e uma vaga na próxima Libertadores depende do título da Copa da Argentina.
Para os jogos restantes deste ano, o treinador do time B, Mariano Herrón, é quem deve comandar a equipe interinamente. No período em que esteve no clube, Almirón disputou 39 partidas, com 16 vitórias, 12 empates e 11 derrotas. Apesar disso, foram apenas dois resultados positivos nos últimos 16 compromissos, com cinco classificações nos pênaltis.