O Centro Nacional de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista, recebe nesta quinta e sexta-feira o 13º Campeonato Brasileiro Sub-23 da modalidade. São 460 atletas representando 92 clubes de 19 Estados e do Distrito Federal. A competição encerra o calendário nacional da Confederação Brasileira de Atletismo.
Várias atrações estão confirmadas, como os campeões do Troféu Brasil Ana Carolina Azevedo (Orcampi), nos 200m, Tiffani Marinho (Orcampi), nos 400m, Ketiley Batista (ASPMP), nos 100m com barreiras e 200m, e Daniel Ferreira do Nascimento (ABDA), nos 5.000 e 10.000m.
Ana Carolina venceu os 200m do Troféu Brasil, com 23.01 (0.0) e ficou em segundo lugar nos 100m, com 11.41 (-0.7), sendo superada por Vitória Rosa (Pinheiros) por 2 milésimos de segundo, diferença apontada na cronometragem eletrônica. “Conquistei a minha primeira medalha de ouro, depois de vários pódios no Troféu. Vou tentar fazer uma boa competição também no meu último sub-23”, disse a velocista de 22 anos.
Entre os jovens da categoria estão talentos como Felipe Bardi dos Santos (SESI), Derick Souza (Pinheiros) e Lorraine Martins (Pinheiros), que já integram seleções adultas na velocidade.
Vários campeões brasileiros nos Brasileiros Caixa Sub-18 e Sub-20 estão inscritos. Destaque para Ana Luísa Couto Soares Ferraz (Orcampi), eleita a melhor atleta do sub-18, e para Eduardo Ribeiro Moreira (Pinheiros) e Vida Aurora Caetano (Tornado-DF), considerados os melhores participantes do sub-20.
O último Brasileiro Sub-23 foi disputado em abril de 2018 no estádio da Sogipa, em Porto Alegre, com vitória do Pinheiros, que somou 225 pontos na classificação geral. A Orcampi ficou em segundo lugar, com 151, seguida da FECAM, com 132 pontos.
No total, estão previstas 22 provas com a distribuição de medalhas, sendo sete pela manhã e 15 à tarde. A CBAt irá transmitir a competição pelo youtube da confederação.
Por causa da crise sanitária do novo coronavírus, o evento não terá público e seguirá vários protocolos de saúde durante o torneio, como o uso obrigatório de máscaras (com exceção nas provas), a disponibilização de álcool em gel, e o distanciamento na câmara de chamada, no pódio e no setor da arquibancada reservado para os treinadores.
Agência Brasil