
A Ferrari, renomada equipe italiana, enfrentou obstáculos ao longo de 2023 com seu imprevisível SF-23, uma evolução do vitorioso F1-75. Apesar de melhorias pós-férias de verão e de uma vitória no Grande Prêmio de Singapura – única não conquistada pela Red Bull no ano -, a escuderia de Maranello não conseguiu alcançar uma segunda vitória devido ao ritmo superior da Red Bull nas corridas.
Vasseur alertou que a equipe não deve simplificar a vantagem da Red Bull a uma única área: “O erro seria imaginar que a Red Bull tem uma bala mágica de cinco décimos ou que fizemos um avanço significativo em alguma coisa” declarou. “O desempenho provém de todos os setores da empresa, desde a capacidade de produzir peças mais rapidamente até uma maior confiabilidade” completou.
Vasseur destacou os pontos perdidos pela equipe devido a vários motivos, como problemas de confiabilidade e desqualificações, enfatizando a necessidade de aprimoramento em áreas cruciais como aerodinâmica e motor. “O mais importante é que as mil pessoas na equipe estejam convencidas de que cada uma contribui e está esforçando-se para ultrapassar os limites, mesmo que seja por milésimos de segundo, o que é suficiente para dar um grande passo à frente” disse o chefe da equipe Ferrari.
Frederic negou que uma incessante onda de atualizações tenha sido a razão para o ressurgimento da Ferrari, atribuindo-o a um entendimento mais aprofundado do SF-23. “Estou mais do que satisfeito porque, entre Zandvoort e hoje, não modificamos muito o carro” explicou Vasseur. “Houve uma atualização no Japão, eu acredito, mas essencialmente mantivemos o mesmo carro e conseguimos realizar um trabalho muito melhor com uma compreensão mais refinada do veículo, configuração aprimorada e uma abordagem mais eficaz dos pilotos” finalizou.
Vasseur concluiu ressaltando que a equipe ainda tem margem para melhorias em todas as áreas, indicando um auspicioso caminho para o desenvolvimento na próxima temporada.