Rodrigo Nestor, do São Paulo, e John Kennedy, do Fluminense, têm mais em comum do que apenas defender grandes tricolores do futebol brasileiro. Os jovens atletas fizeram história pelos seus clubes em 2023 ao conquistarem títulos inéditos: pelo time paulista, a cobiçada Copa do Brasil; no carioca, a almejada Libertadores.
Mas não é só isso. Até o caminho da glória no profissional, Nestor e Kennedy foram desenvolvidos nas categorias de base do São Paulo e do Fluminense, respectivamente. Contra o Flamengo, em pleno Morumbi, o camisa 11 do Soberano cravou o gol que concedeu a taça da competição nacional em casa.
De forma similar, no Maracanã, o Cria de Xerém não deu chances para o Boca Juniors e balançou as redes para se sagrar campeão continental. Tanto Nestor quanto JK superaram duram críticas, problemas com a torcida e de bastidores para defenderem suas camisas com afinco e deixarem seus nomes marcados nas instituições; isso, vale ressaltar, antes de completarem 25 anos.
Ainda assim, os feitos históricos só foram possíveis com o apoio de seus técnicos. Dorival Jr e Fernando Diniz valorizam as categorias de base e sempre buscaram blindar os jovens do desgaste causado pela opinião pública. Para os treinadores, o que importa é a oportunidade concedida aos atletas para darem suas melhores versões em campo.
Neste sentido, os jogadores mandam um recado aos tricolores paulistas e cariocas: a base veio para ficar e ela é o futuro. É possível dizer, talvez, que as jovens promessas praticamente não sentem o peso de defenderem seus clubes, já que cresceram sustentando o manto; estão acostumadas com ele. Em meio a dúvidas e questionamentos sobre as ‘joias’, o amor pelas instituições que os acolheram desde pequenos produz um futebol vitorioso.
Fluminense x São Paulo marca a 32ª rodada atrasada do Brasileirão 2023, nesta quarta-feira, 22, às 21h30 (horário de Brasília). O duelo no Rio de Janeiro será marcado pela troca de faixas entre os clubes, uma celebração às conquistas inéditas de cada um na atual temporada.