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Faixa-roxa PcD se destaca contra atletas sem deficiência e lidera ranking de jiu-jítsu

Até o momento, no circuito da AJP Tour, Rodolfo Tavares competiu em seis etapas, conquistando três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze

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(Crédito: Arquivo Pessoal)

Faixa-roxa de Jiu-Jitsu, Rodolfo Tavares, hoje aos 34 anos, viu sua vida mudar após sofrer um tiro em 2018, que resultou na amputação da sua perna direita. Desde então, o atleta, que antes não conhecia a arte suave, se apaixonou pelo esporte e vem conquistando ótimos resultados competindo.

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As medalhas de Rodolfo Tavares se fazem valer ainda mais pelo fato de, em 2023, ele estar disputando o circuito da AJP Tour – um dos principais do mundo – contra atletas sem deficiência. Até o momento, o faixa-roxa competiu em seis etapas, conquistando três medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze.

“Pra mim não muda nada (lutar contra atletas sem deficiência), porque já treino no dia a dia assim. E no tatame não me sinto limitado. Eu prefiro sair na porrada e não me limitar, e às vezes até esqueço que tenho alguma limitação. Apesar de também disputar Parajiu-Jitsu, gosto de mostrar que não existem limites para os nossos sonhos”, afirmou ele.

Os resultados até agora renderam para Rodolfo Tavares a primeira posição nos rankings brasileiro e sul-americano no masculino master faixa-roxa (entre atletas sem deficiência) da AJP Tour, além do quarto lugar no ranking mundial.

“Representa muito para mim estar em primeiro no Brasil, além do Top 5 global e sul-americano, ainda mais lutando contra a galera sem deficiência. É a realização de um sonho, porque quando eu era faixa-azul faltava apoio e incentivo, não consegui finalizar o ranking, mas assim que peguei a roxa as portas se abriram e já iniciei 2023 com foco nas competições. Estou feliz com os resultados no meu primeiro ano de roxa e quero fechar a temporada com chave de ouro”.

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Para buscar seu alto rendimento, Rodolfo Tavares conta com o apoio da USA Hemp Brasil, marca de cannabis medicinal responsável por patrocinar e tratar diversos atletas. E para ele, esse auxílio tem sido imprescindível: “Eu faço uso do canabidiol (CBD) e ele tem ajudado muito na minha recuperação muscular e a cuidar da minha síndrome dolorosa do membro fantasma. É peça chave também na minha melhor recuperação durante as viagens, pois já peguei 90h de ônibus, mas nunca andei de avião. (…) Sou muito grato pela USA Hemp acreditar em mim e vou retribuir com dedicação e medalhas”, encerrou o faixa-roxa.


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