Na última quarta-feira (18), John Textor esteve presente no Estádio Nilton Santos para acompanhar o jogo entre Botafogo e São Paulo, válido pelas quartas de final da Copa Libertadores.
Durante o evento, Textor aproveitou para debater com a imprensa sobre temas relevantes como o fair play financeiro e o potencial das Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs). Afirmando que o modelo de SAF pode revolucionar o futebol brasileiro, Textor citou o Criciúma como um exemplo de clube que pode beneficiar-se com investimentos.
Textor acredita que a transformação de clubes menores em SAFs pode ser a chave para alavancar o esporte nacional e movimentar a economia brasileira. “Isso vai trazer dinheiro ao Brasil, vai movimentar a economia. Isso quer dizer que todo clube pequeno pode ser campeão. O que eles estão falando agora é ‘hey, temos que mudar as regras’. Como se os investidores fossem os problemas”, argumentou o empresário.
Fair play financeiro
Em meio a debates sobre a regulamentação financeira no futebol, John Textor destacou a necessidade de manter o equilíbrio. Após declarações de figuras importantes como Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Rogério Ceni, treinador do Bahia, Textor enfatizou seu apoio ao fair play financeiro, mas alertou que ele não deve obstruir o funcionamento das SAFs no Brasil.
Sobre isso, Textor apontou que todo pequeno clube deve ter o direito de sonhar em ser campeão, mencionando o Criciúma como um exemplo claro desse potencial. “Todo pequeno clube pode sonhar em ser campeão. Não deixe que eles falem isso para vocês de quererem fair play… Acredito que cada time pequeno no Brasil pode sonhar em ser campeão, clubes como Criciúma podem sonhar mais longe”, disse Textor.
Como a SAF pode revolucionar o futebol brasileiro?
Mas afinal, o que significa uma Sociedade Anônima do Futebol e como ela pode beneficiar os clubes menores? A resposta de John Textor é simples: investimento e profissionalização. Transformar um clube em SAF permite que sejam procurados investidores para fomentar planos de trabalho, estruturar, trazer profissionalismo e aumentar a competitividade.
Segundo Textor, esse movimento é particularmente benéfico para clubes com menos tradição ou que enfrentam dificuldades financeiras. Ao integrar-se ao modelo de SAF, esses clubes ganham uma estrutura sólida que atrai investimentos e possibilita novos horizontes. “O Criciúma é uma grande oportunidade. Pegar esse pequeno clube, transformar em uma SAF e trazer um investidor”, exemplificou.
Em resumo, a visão inovadora de John Textor pode ser a chave para uma nova era no futebol brasileiro. A profissionalização por meio das SAFs, alinhada a uma regulamentação financeira justa, pode elevar a competitividade do futebol nacional, beneficiando não apenas os grandes clubes, mas também aqueles que, com a ajuda de investidores, sonham em ser campeões.