No último domingo, 5, pouco mais de 24 horas depois da derrota do Boca Juniors para o Fluminense, na final da Libertadores, o clube argentino anunciou o desligamento de Jorge Almirón. O treinador tinha contrato até o final da temporada, mas, segundo o perfil oficial da equipe, a decisão de romper o vínculo partiu do profissional e sua comissão técnica.
Anunciado como treinador do Boca Juniors em abril deste ano, o argentino teve um pouco mais de seis meses a frente do clube. Ao longo deste período, Almirón esteve no comando dos Xeneizes em 43 partidas, com 22 vitórias conquistadas, 13 derrotas e oito empates. “A nossa instituição agradece os serviços prestados por todos eles e deseja-lhes o maior sucesso para o futuro”, publicou o Boca Juniors.
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Apesar do bom desempenho de Almirón na Libertadores, levando o Boca a uma decisão continental depois de cinco anos, a equipe não teve boas atuações no Campeonato Argentino e vive um momento complicado. Com apenas três vitórias em 11 partidas, os Xeneizes estão na 11ª colocação do grupo B, com sete pontos de distância para a zona de classificação.
Após o anúncio oficial do clube, Jorge Almirón publicou um texto em suas redes sociais falando sobre sua decisão de deixar o Boca Juniors. “Tivemos que assumir num contexto muito adverso, com jogadores questionados e insultados. Ter contribuído para que esses mesmos jogadores fossem hoje respeitados, aplaudidos e até aplaudidos é uma das maiores satisfações. Eles merecem todo o amor que as pessoas lhes demonstram”, escreveu o argentino.
Após a final da Libertadores, Fernando Diniz fez um discurso interessante sobre chegar na final e não voltar com o título. “Se a gente não tivesse vencido, a gente não ia ser fracassado como o Boca não é fracassado, tem que parar com isso”, disse o treinador do Fluminense e interino da Seleção Brasileira.