EQUIPE DE TRADIÇÃO

Livorno busca elite italiana com atacante ex-Botafogo e dono brasileiro

Recentemente, o time foi comprado por empresário brasileiro e conta com ex-joia do Glorioso para voltar para a Série A

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(Créditos: Getty Images)

Muitos amantes do futebol devem se lembrar do Livorno e sua torcida, uma das mais apaixonadas da Itália e do mundo. Porém, a tradicional equipe da Toscana está cada vez mais longe da glória no país. Atualmente na Série D local, o clube busca cada vez mais renascer e, para isso, conta com ajuda brasileira! O Brasil está presente na equipe desde o dono, um empresário que nasceu no por aqui, até o ataque, com uma ex-joia do Botafogo, Luís Henrique.

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Com mais de 100 anos de história, chegando a disputar a Liga Europa em 2007/07, depois de uma inédita sexta colocação no Campeonato Italiano, o Livorno acabou sendo rebaixado em 2013/14, ficando na lanterna da Série C em 2021 e, na temporada seguinte, não conseguiu nem mesmo se inscrever para a Série D, punido depois de não cumprir com obrigações financeiras.

O time chegou a declarar falência e mudou de nome. Renasceu na Eccellenza, quinto estágio do futebol da Itália, com ligas regionais e semiamadoras. Voltou para a quarta divisão no ano passado e, em abril de 2023, mudou de rumo. O financista ítalo-brasileiro Joel Esciua, de 59 anos de idade, comprou o Livorno por cerca de 650 mil euros (algo em torno de R$3,4 milhões). Nascido em São Paulo, é filho de pai brasileiro, mas cresceu na Itália. Com longa carreira no mercado financeiro, principalmente em Londres, é torcedor do Milan e do Palmeiras. Fã de Pelé, foi amigo de Carlos Alberto, capitão do Tri de 1970.

Em terceiro lugar no Grupo E, o começo na Série D é bom depois de seis rodadas. Até o momento, o Livorno está na zona de classificação aos playoffs do acesso. Em seu modesto elenco, está um velho conhecido do Botafogo, o atacante Luís Henrique. Com 25 anos de idade, vai para seu 11º clube da carreira depois de surgir como promessa em 2015. Já passou por Athletico Paranaense, Grêmio e Oeste de Itápolis no Brasil. Fora, jogou em times da Dinamarca, Finlândia e Japão. Agora, tenta a sorte no time italiano, estreando com gol na partida contra o Ghiviborgo, que garantiu a vitória. Em uma conversa com o “GE”, Joel Esciua revelou que, mesmo com investimentos modestos, o foco é voltar para a Série B em no máximo cinco anos. A última vez que o clube esteve na divisão foi em 2020.

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