fim da discriminação

Ministérios se unem para combate à misoginia no esporte

Documento reforça a eliminação de toda forma de violência e discriminação contra mulheres nas práticas esportivas

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(Crédito: Mariana Raphael/MESp)
Um Acordo de Cooperação Técnica para produzir e organizar ações conjuntas voltadas ao enfrentamento da misoginia e à eliminação de toda forma de violência e discriminação contra as mulheres no esporte foi assinado nesta sexta-feira (17/11) pelo ministro do Esporte, André Fufuca, e pela ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. A iniciativa tem foco nos jogos de futebol, futsal e beach soccer, em âmbito nacional.
O Ministério das Mulheres irá articular, por exemplo, medidas e campanhas que serão realizadas junto à Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor (SNFDT), do MEsp. Por sua vez, o Ministério do Esporte irá promover eventos e ações de divulgação e incentivo relacionados à participação de meninas e mulheres nas competições esportivas com caráter educativo, informativo ou de orientação social.
“Só temos que agradecer a todos que se empenharam. O Ministério do Esporte tem algumas iniciativas que terão amplitude muito forte, como a Copa do Mundo de Futebol Feminino e o campeonato mundial de ginástica rítmica, além de várias outras ações que estamos tentando trazer para o Brasil”, disse Fufuca.
Ele destacou a simpatia e admiração que a comunidade internacional tem pelo país, o que contribui para o aumento da visibilidade de causas importantes como o combate à misoginia. “Vamos usar esses instrumentos e essa visibilidade grandiosa para dar destaque a essa campanha em todo o continente latino-americano e em todo o território nacional, porque é uma causa nobre”, enfatizou.
“É uma grande conquista essa parceria. No ‘Brasil sem Misoginia’, temos um público específico que queremos atingir, que são os homens. Queremos ocupar espaços nos esportes, porque eles falam muito com os homens, para termos a chance de comunicar a eles que, neste país, não aceitamos nem o ódio e nem a violência contra as mulheres”, assinalou Cida Gonçalves.

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