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Palmeiras: Leila Pereira dispara contra torcidas organizadas: “Câncer”

“Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. Esses atos de vandalismo contra uma patrocinadora que só colaborou com o Palmeiras”, disse a presidente do clube

(Créditos: Getty Images)

A guerra entre Leila Pereira e torcidas organizadas do Palmeiras parece que está longe de acabar. Durante uma entrevista coletiva concedida a alguns jornalistas durante a tarde desta quarta-feira, 11, a presidente do Verdão falou sobre os protestos dos torcedores organizados e detonou de forma dura as entidades.

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“Não é tocando tambor e jogando bomba que vou contratar jogadores. Esses atos de vandalismo contra uma patrocinadora que só colaborou com o Palmeiras. Na pandemia, enquanto a maioria dos patrocinadores cortaram os patrocínios, a Crefisa e a Fam em nenhum momento suspendeu os pagamentos para o Palmeiras. Por isso que o Palmeiras conseguiu manter o emprego dos nossos trabalhadores intacto. O torcedor organizado torce pela entidade deles, porque se torcesse, não atacaria uma empresa que só está para colaborar. Não vandalizaria muros do clube. Isso é conversa fiada. São dogmas do futebol, completamente errados, que precisam ser discutidos e rechaçados”, disparou Leila.

Mencionando a renovação do treinador Abel Ferreira, Leila criticou as organizadas: “Não tenho dúvida que ele (Abel) também fica chateado, que alguns tem a memória muito curta. Abel é o maior treinador da história do Palmeiras, mas ele não tem obrigação de vencer todos os campeonatos. Eu volto a falar da violência. Se chega nos atletas, na presidente, claro que ele tem receio que chegue nele. Só assim no caos é que saem os fantasmas e nós não podemos deixar. O Palmeiras chegou a um nível de excelência, que temos que coibir esse tipo de gente. São pessoas que pensam como um futebol do passado, que não cabe mais. As pessoas relutam em descolar dessa imagem. ‘É pela força, pelo medo, que vamos impor’, não vai”, disse a presidente.

Por fim, Leila deu uma declaração muito forte sobre o que pensa dos torcedores que usam da violência para manifestar suas opiniões: “Essas torcidas organizadas não construíram nada. Eles são caso de polícia. Essas pessoas são o grande câncer do futebol brasileiro”.


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