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Paulinho fala sobre racismo religioso, e Ministério do Esporte reforça compromisso no combate à discriminação

Em meio ao Novembro Negro, atacante convocado pela seleção brasileira sofre intolerância religiosa e cita “legado da escravidão” como causa da discriminação

A persistência de desafios relacionados ao racismo no esporte é evidente, como recentemente mostrou o caso do jogador da Seleção Brasileira, Paulinho.
(Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

A persistência de desafios relacionados ao racismo no esporte é evidente, como recentemente mostrou o caso do jogador da Seleção Brasileira, Paulinho. Desde sua estreia na última quinta-feira (16/11), o atleta tem sido alvo de declarações preconceituosas nas redes sociais devido à crença em religiões de matriz africana: “Foi só a galinha da macumba entrar. Pede gol para Exu agora”, foi um dos ataques no X, antigo Twitter.

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Paulinho, angustiado, diz que a discriminação é um “legado da escravidão”. “As religiões de matriz africana são mais atacadas pelo simples fato de ter existido a escravidão. A gente sabe que na época, quando os negros cultuavam sua cultura, eles eram demonizados. Eram considerados pessoas ruins por tudo o que eles faziam e quando praticavam suas religiões”, afirma.

O atleta lamenta os casos recorrentes de preconceito que ocorrem ainda no século XXI. “A gente vem tendo muitos casos de preconceito. E não só por intolerância religiosa, mas também por vários tipos de intolerância, como a relacionada à cor de pele. Sabemos o quão é difícil lutar por essas causas, por essas minorias. Nós ficamos tristes por esses acontecimentos, mas como eu sempre digo, sempre vou continuar na luta, sempre vou continuar fazendo o meu papel, usando a minha voz para poder combater esse tipo de preconceito “, diz.

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