
O 48º Congresso Ordinário da Uefa, em Paris, contou com a presença do presidente da FIFA, Gianni Infantino, nesta quinta-feira (8). Na oportunidade, o mandatário italiano voltou a colocar o racismo no futebol em pauta, e pediu para que as punições sejam mais duras do que as atuais, admitindo que o que é feito atualmente, não é o suficiente.
“Há muitos incidentes racistas nos últimos tempos. É preciso parar issso. O racismo é crime, é preciso erradicá-lo. O que fazemos não é suficiente. O que eu sugiro, todos juntos, nos três meses que vêm, antes do congresso da Fifa, em maio, é que nós trabalhemos para encontrar soluções“, comentou Infantino.
Best line at UEFA Congress so far is Gianni Infantino’s call for global crackdown on racism. Restates view that teams should forfeit if their fans cause a match to be stopped. Wants criminal action against culprits. Calls for resolution at FIFA meeting in May. pic.twitter.com/RPNYmgDPsy
— Matt Slater (@mjshrimper) February 8, 2024
Uma das soluções encontradas pela entidade máxima do futebol seria a derrota automática em casos de racismo. O assunto foi defendido mais uma vez pelo presidente, que exigiria que os clubes assumissem a responsabilidade pelo ato: “Devemos assumir nossas responsabilidades. É preciso impor uma derrota automática aos clubes responsáveis.”
Além de Vinícius Júnior, que já teve diversos casos conhecidos na Espanha, o goleiro do Milan, Mike Maignan sofreu ofensas racistas em jogo do Campeonato Italiano.
Depois de denunciar ao árbitro da partida, o confronto ficou paralisado por cerca de cinco minutos, mas logo voltou. O jogo em questão acabou em 3 a 2 para o time Rossonero.
*Reportagem publicada originalmente em SportBuzz.