desvio de verbas

Romário e Marcos Braz são citados em denúncia por corrupção

O suposto esquema seria entre políticos e empresários com ONGs esportivas durante o mandato de Braz na Secretaria do Esporte

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando o senador Romário (PL-RJ) e o vereador do Rio de Janeiro Marcos Braz (PL), vice-presidente do Flamengo, por suposto envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio.
Romário e Marcos Braz – Créditos: Agência Senado e Flamengo

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal estão investigando o senador Romário (PL-RJ) e o vereador do Rio de Janeiro Marcos Braz (PL), vice-presidente do Flamengo, por suposto envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro de projetos esportivos da Prefeitura do Rio.

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Por envolver Romário, que tem foro por prerrogativa de função, o caso tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), com relatoria do ministro Nunes Marques. O inquérito está sob sigilo e foi aberto no começo de maio.

Segundo o UOL, as acusações contra os dois partiram de uma delação premiada do empresário Marcus Vinícius Azevedo da Silva, que chegou a ser preso em 2019 por desvio de recursos de projetos sociais. Ele fechou acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e atualmente responde em liberdade.

Suposto esquema de desvio de verbas

O suposto esquema de desvio de dinheiro seria entre políticos e empresários com ONGs esportivas. Os detalhes são mantidos sob sigilo, mas a investigação busca esclarecer as acusações e responsabilidades dos envolvidos. Marcos Braz recolhia o dinheiro para um eventual repasse.

“Para assegurar os interesses do congressista, o secretário Marcos Braz e o então assessor parlamentar Marcos Antônio Teixeira –conhecido como Marcos San– teriam a incumbência de garantir o repasse dos valores”, revelou o empresário.

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De acordo com o delator, os pagamentos irregulares teriam ocorrido durante a passagem de Marcos Braz pelo comando da Secretaria Municipal de Esportes do Rio de Janeiro. Braz ocupou esse cargo entre janeiro de 2015 e março de 2016, tendo sido indicado para a função por Romário.

Segundo apuração do UOL, dois contratos no valor total de R$ 13 milhões foram assinados com a ONG Cebrac durante a gestão de Marcos Braz na Secretaria de Esportes. Essa informação reforça as acusações de desvio de verbas públicas destinadas a projetos esportivos na cidade.

Romário se pronuncia

A assessoria do ex-jogador declarou, em nota, que a delação de Marcus Vinicius “é baseada em fatos que não condizem com a realidade”.

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“O senador Romário não responde pelas ações do secretário no exercício de suas funções. Ele reafirma sua confiança na Justiça e no inquestionável arquivamento da investigação”, afirma o documento. “Trata-se de um criminoso tentando se safar usando o nome do senador mais votado da história do seu estado”, concluiu.

 

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