Anderson Silva, ícone do MMA e ex-campeão peso-médio do UFC, viu-se convocado de maneira surpreendente, apenas 48 horas antes do épico UFC 200, para substituir Jon Jones no embate contra Daniel Cormier em 2016. Aceitando o desafio após uma notável trajetória na principal organização de MMA do mundo, é plausível imaginar que o brasileiro tenha sido generosamente recompensado por sua entrada no octógono.
O site americano Bloody Elbow publicou documentos de um processo que o UFC enfrenta nos tribunais dos EUA sobre os valores que a organização cobrou e pagou aos lutadores nos últimos anos. Os números incluem os maiores pagamentos da Ultimate entre 2011 e 2016.
Documentos vazados em um processo judicial revelam que, apesar da derrota por decisão unânime, Anderson Silva embolsou uma quantia significativa, ultrapassando os US$ 4,2 milhões (mais de R$ 20 milhões na cotação atual), incluindo bolsa, patrocínios e participação nas vendas de pay-per-views.
Aos 48 anos, o “Spider” deixou sua marca no MMA com um histórico de 46 lutas, 34 vitórias, 11 derrotas e uma luta sem resultado, segurando o cinturão por mais de sete anos e mantendo o recorde de 16 vitórias consecutivas no UFC. Desde sua despedida em 2020, Anderson fez incursões no boxe, conquistando vitórias sobre Julio César Chávez Jr. e Tito Ortiz, mas enfrentou uma derrota diante de Jake Paul no ano passado.