ÀS PRESSAS

Brasileira que mora no Líbano e visitava pais em SP volta ao país para ficar com marido e filhas

No Brasil, os parentes de libaneses vivem momentos de preocupação. Issan Sultan, irmão de Leila Derbas, divide essa ansiedade ao relatar o envolvimento de sua sobrinha de 16 anos em atividades voluntárias para ajudar pessoas necessitadas

Brasileira que mora no Líbano e visitava pais em SP volta ao país para ficar com marido e filhas
Leila Derbas, brasileira que vostava os pais em São Paulo, volta ao Líbano – Crédito: Arquivo Pessoal

A brasileira Leila Derbas, que mora no Líbano e estava em São Paulo havia duas semanas visitando os pais, voltou às pressas ao país para ficar com o marido e as três filhas, nesta quarta-feira (2). Ao chegar a Beirute, na capital, ela seguiu para Trípoli e escutou explosões de ao menos quatro bombas.

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Os ataques aéreos de Israel contra alvos do Hezbollah em Beirute marcaram o início de um novo capítulo nas relações tensas entre os dois países. Esse cenário tumultuado não apenas interrompeu a rotina de milhares de pessoas, mas também gerou uma série de desafios para aqueles que permanecem na região, como a dificuldade em acessar serviços básicos e suprimentos.

Parentes da brasileira que mora no Líbano

No Brasil, os parentes de libaneses vivem momentos de grande preocupação. Issan Abdsul Halim Sultan, irmão de Leila, compartilha em entrevista ao g1, a ansiedade ao relatar o envolvimento de sua sobrinha de 16 anos em atividades voluntárias para ajudar pessoas necessitadas.

Conflito

Israel está em guerra contra o Hezbollah, uma organização com um braço militar forte e apoio do Irã. O Hezbollah, embora com uma presença política significativa no Líbano, é acusado de realizar ataques ao norte de Israel, alegando agir em solidariedade ao Hamas e às vítimas na Faixa de Gaza.

Como as hostilidades afetam a população local?

Com escolas paralisadas, bancos fechados e escassez de mantimentos, a população libanesa enfrenta uma difícil realidade. As tensões não só disparam, mas também forçam muitos a reavaliar suas vidas diárias. Famílias são divididas, e comunidades inteiras precisam executar planos de emergência para lidar com o impacto imediato da violência.

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Confira uma breve cronologia dos fatos:

  • 17 e 18 de setembro: Dispositivos de comunicação usados pelo Hezbollah explodiram.;
  • 23 de setembro: Israel lançou bombardeios massivos no Líbano;
  • 27 de setembro: O chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto;
  • 30 de setembro: Operação terrestre de Israel contra alvos do Hezbollah.;
  • 1º de outubro: O Irã respondeu aos ataques de Israel.

🔴 Hezbollah fights Israeli troops in Lebanon as Israel steps up attacks on Gaza.

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— Al Jazeera English (@aljazeera.com) 2 de outubro de 2024 12:48

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