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Autoridades afirmam que ataques de Israel no Líbano destruíram metade do arsenal do Hezbollah

Os recentes ataques aéreos de Israel no Líbano resultaram na destruição de cerca de metade dos mísseis e foguetes acumulados pelo Hezbollah ao longo de mais de três décadas

O arsenal remanescente do Hezbollah ainda é vasto, com dezenas de milhares de projéteis espalhados pelo país, ainda sendo uma ameaça
O arsenal remanescente do Hezbollah ainda é vasto, com dezenas de milhares de projéteis espalhados pelo país, ainda sendo uma ameaça – Crédito: Canva Fotos

Os recentes ataques aéreos de Israel no Líbano resultaram na destruição de cerca de metade dos mísseis e foguetes acumulados pelo Hezbollah ao longo de mais de três décadas. Esse movimento, que enfraqueceu significativamente o grupo político-militar libanês, criou um novo cenário no conflito na região. No entanto, o arsenal remanescente do Hezbollah ainda é vasto, com dezenas de milhares de projéteis espalhados pelo país, o que continua sendo uma ameaça considerável para Israel.

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O Hezbollah tem utilizado suas armas desde outubro passado para disparar contra o norte de Israel, forçando dezenas de milhares de libaneses a fugir de suas casas. Em resposta, Israel iniciou uma série de ataques devastadores para destruir o máximo possível desse arsenal, visando permitir que os cerca de 60 mil israelenses deslocados retornem em segurança às suas casas, conforme dito por autoridades israelenses.

Em apenas uma semana, a Força Aérea de Israel lançou uma série de bombardeios que resultaram em perdas significativas para o Hezbollah. Autoridades israelenses e americanas afirmam que a estrutura de comando e controle do grupo foi severamente danificada. Com isso, o Hezbollah perdeu grande parte de sua capacidade operacional e de lançamento de mísseis, reduzindo a ameaça imediata à região central de Israel.

A pedido de ajuda à Síria e ao Irã

O Hezbollah, que demorou três décadas para acumular seu arsenal com a ajuda do Irã, enfrentou dificuldades adicionais após a morte de seu líder, Hassan Nasrallah, na última sexta-feira. Sem ele, os esforços do grupo para reabastecer seu arsenal por meio de ajuda da Síria e do Irã foram complicados, com as autoridades libanesas atendendo às exigências israelenses para afastar os aviões iranianos rumo a Beirute.

Para piorar a situação do Hezbollah, na terça-feira, o Exército israelense matou Muhammad Jaafar Qasir, o comandante do grupo responsável pela transferência de armas do Irã para o Líbano, em um ataque aéreo em Beirute. Este fator somado às ações anteriores de Israel mostra um esforço contínuo para enfraquecer o Hezbollah.

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Israel é alvo de mísseis do Irã, e agora?

Em retaliação à morte de Nasrallah, o Irã lançou um ataque de mísseis contra Israel na terça-feira, causando sirenes de alerta aéreo em todo o país. A Guarda Revolucionária do Irã declarou que esse ataque foi uma resposta ao assassinato do líder do Hezbollah. Esse evento aumentou a tensão na região, levando a uma nova fase do conflito que pode ter repercussões internacionais.

Autoridades dos EUA destacaram que os ataques do Hezbollah ao norte de Israel surgiram como resposta ao ataque do Hamas na Faixa de Gaza. A tentativa de negociações para um cessar-fogo por parte dos EUA, Catar e Egito não teve sucesso, fazendo com que o conflito se prolongasse. O presidente Joe Biden fez apelos por um cessar-fogo de ambos os lados, mas a situação permanece complexa.

Futuro do conflito: possíveis cenários

O futuro do conflito entre Israel e Hezbollah é incerto. A recente campanha aérea israelense pode ser um ponto decisivo, mas há vários fatores a serem considerados:

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  • O tempo que Israel decidirá permanecer no sul do Líbano.
  • O grau de envolvimento do Irã em futuros contra-ataques.
  • As ações do Hezbollah em resposta às ofensivas israelenses.
  • A influência das forças políticas em Beirute no resultado a longo prazo.

Com a queda de alguns dos principais líderes do Hezbollah e a contínua pressão de Israel, a liderança interina do grupo, agora sob Naim Qassem, terá de lidar com desafios significativos. A recente intensidade dos ataques aéreos israelenses, que atingiram 1.300 alvos em um único dia, mostra a determinação de Israel em manter a pressão.

No entanto, o sucesso estratégico dessas operações ainda é incerto. A comunidade internacional observa atentamente e aguarda os próximos passos tanto de Israel quanto do Hezbollah nesse conflito que já causou grande sofrimento e instabilidade na região.

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