ARGENTINA

Caputo: “Os objetivos continuam sendo a dolarização e o fechamento do BC”

“É a pior herança da história”, disse o ministro da Economia; em entrevista, ele ainda relatou que o governo começou com um plano de estabilização ortodoxo clássico e que está “confiante” nesse processo

Caputo: “Os objetivos continuam sendo são a dolarização e o fechamento do BC"
O ministro da Economia, Luis Caputo. e o presidente da Argentina, Javier Milei – Crédito: Cedoc

O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, disse esta quinta-feira (14) que “dolarização e o fechamento do Banco Central continuam sendo as bandeiras deste governo”, mas alertou que primeiro “devemos sair desta catástrofe”, e antecipou que “está sendo feito um trabalho na desregulamentaçãoda economia”.

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Caputo também garantiu que “se medirmos a inflação dos últimos quinze dias, estamos com uma taxa superior a 3.700% ao ano”, portanto “a inflação está subindo a 1% diariamente”.

Em declarações ao canal LN+, Caputo indicou que “o objetivo permanece o mesmo que é chegar à dolarização, mas temos de sair desta catástrofe, por isso é tão importante atingir o déficit zero”.

Acrescentou que “o cerne do programa sempre foi fiscal. A âncora é fiscal, como Tesouro nós não vamos pedir mais financiamento ao BCRA. Garantimos a independência do BCRA e o esquema é fiscal, cambial e monetário”, explicou.

O responsável do Palácio do Tesouro garantiu que “as pessoas estão mais conscientes da crise porque a inflação é consequência de políticas passadas“.

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O ministro discorreu também sobre o poder de compra do povo argentino. “Estamos numa espécie de ilusão monetária, onde as pessoas são levadas a acreditar que compram mais, mas percebem que compram menos”, disse.

“É a pior herança da história”, postulou Caputo e relatou que o governo começou com um “plano de estabilização ortodoxo clássico” e que está “muito confiante” nesse processo. Sobre o cenário cambial, disse que os 20 pontos de financiamento do déficit com emissão monetária “tornam muito difícil sair da armadilha”.

O ministro defendeu a fase de estabilização da economia apontando que “80% da redução dos gastos se deve à política”, se for levado em conta que “os subsídios representam 40% do déficit”.

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