
Israel reforçou o pedido de retratação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nessa nesta terça-feira (20) devido sua última declaração a respeito da guerra na Faixa de Gaza. Lula havia comentado no último domingo (18) que Israel comete um genocídio contra os palestinos em Gaza e comparou a ofensiva à matança de judeus na Alemanha nazista de Adolf Hitler.
Lula enfrenta crise diplomática
Mais de cem deputados assinaram o pedido de impeachment do presidente, enviado à Casa Civil. O documento, que será protocolado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), possui a maior aderência desde a volta de Lula ao poder, em 2023. Dentre os signatários, 18 são da base do Governo.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, comunicou que Lula seria considerado uma persona non grata no país. Carla Zambelli, organizadora do pedido de impeachment concordou com a decisão: “Lula incentiva a injúria racial, e incorre em crime de responsabilidade previsto no art 5° da Constituição Federal, o que corrobora também com a fala do 1° Ministro de Israel que demonstrou de imediato seu veemente repúdio”.
A presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, considerou o protocolamento do pedido como uma “piada”. “É só ver quem tá liderando a turma, a pistoleira Carla Zambelli, propagadora de fake news, ré no STF e investigada por ataques ao Judiciário”, completou.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini