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Espanha suspeita que cartas-bomba estejam ligadas à guerra na Ucrânia

Seis envelopes explosivos foram enviados a três políticos espanhóis, duas embaixadas, uma base aérea e um fabricante de armas.

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(Crédito: Getty Images)

Nesta sexta-feira (2), o ministro da Administração Interna espanhol, Fernando Grande-Marlaska, disse que a série de cartas-bomba enviadas a alvos na Espanha podem estar ligadas à guerra da Rússia na Ucrânia.

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O ministro enviou uma carta de alerta aos Estados-membros da União Europeia (UE) e a Bruxelas. No texto, divulgado pela agência espanhola Europa Press, ele avisa que as seis cartas-bomba “podem estar relacionadas com a invasão da Ucrânia pela Rússia”.

A onda de cartas-bomba que preocupa a Espanha começou com um pacote enviado ao primeiro-ministro Pedro Sánchez em 24 de novembro, levando Madri a reforçar a segurança em torno de prédios públicos.

Desde quarta-feira (30), artefatos semelhantes também foram enviados ao Ministério da Defesa, a uma base da Força Aérea, a um fabricante de armas e à embaixada ucraniana – onde uma oficial de segurança ficou levemente ferida.

A ministra da Defesa da Espanha, Margarita Robles, disse nesta quinta-feira (1º), na cidade de Odesa, na Ucrânia, que as cartas-bomba não vão mudar o compromisso do governo espanhol com o país do leste europeu.

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“A investigação está em andamento. Deve ficar claro que nenhuma carta ou ação violenta mudará o compromisso claro e firme da Espanha e dos países da OTAN e da União Europeia em apoiar a Ucrânia, que está defendendo uma causa justa”, declarou Robles em uma entrevista coletiva ao lado do ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov.

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