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Haddad afirma que “houve um recuo em relação ao que havia sido conseguido” no G20

“Como acontece com alguma frequência, muitas vezes o comunicado não é possível”, disse o ministro da Economia

A cúpula das 20 maiores economias do país, o G20, acabou nesta quinta-feira (29) sem um consenso sobre as soluções para os dois maiores conflitos mundiais que ocorrem atualmente, a invasão russa à Ucrânia e a guerra entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza.
Haddad durante o G20 – Créditos: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda

A cúpula das 20 maiores economias do país, o G20, acabou nesta quinta-feira (29) sem um consenso sobre as soluções para os dois maiores conflitos mundiais que ocorrem atualmente, a invasão russa à Ucrânia e a guerra entre Israel e Hamas, na Faixa de Gaza.

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“Como acontece com alguma frequência, muitas vezes o comunicado não é possível”, disse o ministro da Economia, Fernando Haddad, que supervisionou o encontro, em São Paulo. “Não houve consenso no Rio, e isso acabou contaminando a discussão em São Paulo”, lembrou o ministro, que também afirmou que “houve um recuo em relação ao que havia sido conseguido”.

Inicialmente, o Brasil pretendia incluir uma análise sobre os conflitos no texto final do evento. Entretanto, os membros do G7, as nações mais industrializadas do mundo, recusou a proposta. Portanto, a declaração de Haddad citou os nove pontos acordados por todos os países e, no rodapé, mencionou o tema das guerras.

Financeiramente falando, Haddad adotou um tom mais otimista. “Todos os temas na discussão financeira foram enfrentados e conseguimos redigir”. Talvez o principal assunto foi uma taxação mais rígida das chamadas super-fortunas, citada no texto como “tributação justa e progressiva”. “Ninguém se manifestou contrariamente”, afirmou.

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