O Hamas anunciou que disparou dois foguetes contra a cidade de Tel Aviv na manhã desta terça-feira (13). Foi a primeira vez em meses que o grupo revidou um ataque de Israel. Explosões foram ouvidas na região.
Brigadas Al-Qassam, braço armado do grupo terrorista, afirmaram ter lançado foguetes M90. Em um comunicado, o Hamas disse que o ataque foi uma resposta “aos massacres sionistas contra civis e deslocamento deliberado do nosso povo”.
Ataques aéreos israelenses realizados também nesta terça-feira mataram pelo menos 19 palestinos em Gaza. O último ataque revindicado pelo Hamas contra Tel Aviv ocorreu em maio deste ano.
O Exército israelense afirmou ter matado atiradores palestinos. Os alvos foram estruturas militares em Khan Younis, armas e explosivos em Rafah, e lançadores de foguetes no centro de Gaza.
Israel não relatou a existência de vítimas do ataque a foguetes. De acordo com o Exército do país, um dos projéteis caiu no mar, e outro não atingiu seu território.
Hamas e o clima de tensão
O ataque acontece duas semanas após o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh. O chefe do grupo foi morto no Irã, através da detonação de uma bomba plantada na casa em que estava. Israel não assumiu autoria do ataque, mas foi acusado por Hamas, Irã e Hezbollah.
O líder militar do Hamas também foi morto. No dia 13 de julho, foi atingido por um ataque aéreo em Khan Yunis. Ele era considerado um dos envolvidos por trás do ataque de 7 de outubro do ano passado, que desencadeou o conflito entre Israel e Hamas.
Além disso, nesta segunda-feira os EUA comunicaram que estavam se preparando para um ataque do Irã ainda nesta semana, conforme um comunicado do porta-voz da Segurança Nacional do país, John Kirby. Os EUA ainda afirmaram esperar que as negociações programadas para quinta-feira sigam como planejado.
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