oriente médio

Hamas diz que 40 mil já morreram em Gaza; negociações de cessar-fogo são retomadas

Representantes de Israel, Estados Unido, Egito e Catar voltam a se reunir; Hamas disse que não irá participar de discussões após o assassinato do seu então líder

hamas
Hamas afirma que 40 mil civis já morreram em decorrência do conflito com Israel – Créditos: Getty Images

De acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, o número de mortos em Gaza já ultrapassou a marca de 40 mil pessoas. O balanço foi disponibilizado nesta quinta-feira (15).

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O intervalo considera todas as mortes ocorridas durante a guerra entre Israel e Hamas, há mais de dez meses. 40.005 palestinos morreram, e outros 92.401 ficaram feridos. Nas últimas 24 horas, segundo o boletim, 107 faleceram no território.

O conflito começou em 7 de outubro do ano passado, quando membros do grupo invadiram o sul de Israel, assassinaram 1.200 pessoas e sequestraram outras centenas. Como retaliação, Israel passou a bombardear a Faixa de Gaza para atingir o braço armado do Hamas.

Médicos e equipes de saúde em hospitais locais também indicam que o número de 40 mil pode ser subestimado, considerando que a contagem e identificação dos corpos é complicada devido à quantidade de mortos que são levados aos hospitais e necrotérios do território superlotado, somado às adversidades causadas pela guerra.

Cessar-fogo

Nesta quinta-feira, as negociações sobre um cessar-fogo também foram retomadas. Representantes de Israel, Estados Unidos, Egito e Catar voltaram a se reunir em Doha, capital do Catar. As conversas vem sendo travadas há meses, mas não avançam porque nem todas as partes concordaram. As negociações devem se estender para o final de semana.

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A proposta da vez é que Israel pare de bombardear Gaza, de forma a finalizar a guerra de forma gradual. Em troca, o Hamas devolveria os reféns que ainda estão sob custódia do grupo e se comprometeria a não exercer novos ataques.

Hamas fora das negociações

Porém, o próprio Hamas disse que não participará das negociações por causa do assassinato do seu então líder, Ismail Haniyeh, que foi morto no Irã há duas semanas. O grupo, ao lado do Irã e outros países do Oriente Médio, acusam Israel de ter planejado o assassinato.

Mesmo nas vésperas das negociações, Israel fez um novo bombardeio em Gaza na quarta-feira. Um homem afirmou que seus filhos, gêmeos recém-nascidos, morreram no momento em que ele registrava os seus nomes.

 

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