
O presidente eleito, Javier Milei, antecipou que o seu governo realizará um “ajuste fiscal monumental” para equilibrar as contas públicas, mas desta vez “a casta que irá fazer”.
“É a primeira vez que alguém ganha dizendo que vai fazer um ajuste”, disse, destacando que “não há dinheiro”, e que as obras públicas serão privatizadas e dependerão de cada autarquia.
Ele também prometeu “agir com toda a força da lei” e demitir qualquer ministro que “gaste demais”; insistiu que o país está próximo de uma hiperinflação. “Se não fizermos o ajuste fiscal vamos para a hiper e vamos para 95% de pobres e 70-80% de indigentes”, disse Milei.
Ele ainda fez um alerta: “Os argentinos não vão fazer o ajuste. A casta vai fazer, os políticos ladrões, os empresários que se beneficiam da renda, a mídia que cuida dos corruptos, os sindicalistas, os profissionais corruptos”.
O presidente eleito prometeu que irá fazer “um ajuste de choque… E vou colocar a economia em equilíbrio fiscal“. Mas esclareceu: “Não vamos tirar comida aos pobres, mas vamos dar eles devolvem sua liberdade.” Milei definiu que “o Estado atual é o que nos empobrece” e, em entrevista a Alejandro Fantino, estabeleceu: “Podemos desativar as bombas que plantamos, mas já plantamos uma hiper”.
“Isto está prestes a explodir e o desastre pode ser enorme, a única saída é com um ajuste fiscal monumental.” Explicou que “é a primeira vez que alguém ganha fazendo uma dizendo que haverá ajuste”.
Javier Milei garantiu que entende a presidência como “um trabalho” e afirmou que a sua busca pelo poder é “devolvê-lo e delegar”. Afirmou também ter recebido “o maior percentual de votos da história desde a redemocratização”, em referência aos 55% de votos obtidos no segundo turno.
Sebastián Menescaldi: “Milei dijo que antes de poder liberar el cepo, lo que tiene que resolver es el tema del overhand de pesos que hay en la economía”.https://t.co/cD6A4wAwmL
— Perfil.com (@perfilcom) November 22, 2023
*A reportagem completa você encontra no site da Perfil.com