TENSÃO GEOPOLÍTICA

Kim Jong-un diz que “complicada situação internacional” deixa Coreia do Norte pronta para guerra

A declaração foi feita a estudantes da considerada mais alta sede de ensino militar em todo o país

A declaração foi feita por Kim Jong-un a estudantes da considerada mais alta sede de ensino militar em toda a Coreia do Norte.
Kim Jong-un afirma que este é momento ideal para preparação para guerra – Créditos: Divulgação/ KCNA

Nesta quarta-feira (10), o ditador norte-coreano, Kim Jong-un, afirmou que esse é um momento essencial para preparação para uma guerra, devido à geopolítica instável envolvendo o país. A fala foi proferida em uma visita à Universidade Militar e Política Kim Jong-il, que foi nomeada em homenagem a seu pai, Kim Jong-il, que faleceu em 2011.

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A declaração foi feita a estudantes da considerada mais alta sede de ensino militar em toda a Coreia do Norte. O discurso, portanto, foi bastante incisivo e direto, já que falava com um público de interesse bélico.

Em determinado momento, ele revelou que, se os possíveis adversários escolhessem entrar em confronto militar com o país, eles iriam desferir um “golpe mortal no inimigo”. “Descrevendo a complicada situação internacional… e a situação militar e política incerta e instável em torno da Coreia do Norte, Kim Jong-un disse que agora é a hora de estar mais para uma guerra do que nunca”, disse a agência estatal de notícias, KCNA.

Kim Jong-un e a intensificação bélica

O ditador tem construído políticas, teóricas e práticas, de armamento. Na última terça-feira (9), a Coreia do Norte realizou um teste de um novo míssil hipersônico, que teve um resultado positivo. Este experimento faz parte de um estudo que testa combustíveis sólidos como fonte de energia para mísseis de todos os alcances.

Kim Jong-un esteve presente no lançamento do míssil Hwasong-16B. Ele disse que a arma é uma “superioridade absoluta” da tecnologia defensiva da cidade de Pyongyang, a capital do país. Um relatório oficial constatou que o projétil serviria para que a nação tivesse a capacidade de “atacar com rapidez, precisão e força qualquer alvo do lado inimigo em todo o mundo”.

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O Japão, a Coreia do Sul e os Estados Unidos condenaram o lançamento de tal arma. Os dois últimos países foram alvos de acusações por parte do governo norte-coreano, que disse que as nações provocaram tensões militares, por meio das chamadas “manobras de guerra”.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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