CUMPRINDO PROMESSA

Meloni corta seguro-desemprego na Itália: ‘Hoje, quem quer emprego, encontra’

O corte atingiria inicialmente cerca de 160 mil beneficiários e já gerou protestos em diversas cidades, principalmente no sul do país

A primeira-ministra da Itália, Georgia Meloni, irá cortar o seguro-desemprego de 160 mil cidadãos já no mês de setembro (Crédito Foto: Reprodução)

A líder direitista da Itália, Georgia Meloni avança com uma de suas promessas de campanha: o corte no seguro-desemprego, a “renda cidadã”, no valor de quase 800 euros que centenas de milhares de italianos recebem. Meloni é a presidente do Conselho de Ministros da Itália, ou ainda a primeira-ministra.

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A partir do próximo mês, o subsídio vai mudar de nome “e só continuará a ser pago a famílias que tenham sob responsabilidade menores, maiores de 60 anos ou deficientes sem possibilidade de acesso a um emprego”, explicou.

O corte atingiria inicialmente cerca de 160 mil beneficiários e já gerou fortes protestos em diversas cidades, principalmente no sul da Itália.

“Foram desperdiçados 25 bilhões de euros com a renda cidadã. Hoje, quem quer emprego encontra”, afirmou esta semana a ministra do Trabalho, Marina Calderone.

O governo de Meloni já havia avisado a todas as famílias que estavam recebendo o subsídio por torpedos e e-mails que iriam perder o benefício. Assim se antecipou aos 159 mil beneficiários que em agosto deixarão de receber esse dinheiro, como a premiê havia prometido na campanha eleitoral que a levou ao Executivo em 2022. As informações são da agência Télam.

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O principal argumento do governo é que as pessoas consideradas “empregáveis”, entre os 18 e os 59 anos e sem deficiência, “poderiam encontrar trabalho se quisessem e não precisariam de um rendimento”.

Segundo dados oficiais, embora o desemprego tenha caído para 7,4% em junho, ele continua acima da média europeia, que é de 5,9%. “Deve-se lembrar que, em comparação com 112.000 famílias que recebem uma renda básica com um componente da idade ativa considerada ‘empregável’, na Itália, neste momento, é esperada a contratação de 1,5 milhão de trabalhadores, dos quais 48% são difíceis de encontrar. encontrar “, argumentou Calderone.

As cidades do sul da Itália foram o epicentro dos cortes no programa. A oposição de centro-esquerda, liderada por Guiseppe Conte afirmou que suprimir a renda básica está desencadeando “uma guerra ideológica em cima da pele dos pobres”.

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*A reportagem completa você encontra no site da Perfil.com

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