MUDANÇAS NA ARGENTINA

Milei demite Ferraro; Caputo pavimenta caminho de ‘superministro’

O presidente argentino exonerou o titular da Infraestrutura em razão de um suposto vazamento de informações confidenciais sobre o governo

Milei demite Ferraro; Caputo pavimenta caminho de 'superministro'
O ex-ministro da Infraestrutura, Guillermo Ferraro (ao centro), durante plenário de comissões da Câmara dos Deputados – Crédito: N/D

Javier Milei, com um mês e meio de mandato,  demitiu o primeiro membro de seu gabinete: Guillermo Ferraro, então ministro da Infraestrutura. A demissão produziu um rearranjo substancial no gabinete que acabou por consolidar a figura de Nicolás Posse.

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Luis Caputo, a partir de agora, tem o caminho pavimentado para assumir os poderes de um “superministro”. A Infraestrutura será reduzida ao posto de secretariado e as suas funções ficarão a cargo do Ministério da Economia, no qual Caputo é o titular.

Esta semana o governo de Milei passou por uma série de tensões internas e externas. As árduas negociações no Congresso pela Lei Omnibus e a primeira greve nacional convocada pela CGT apresentavam de antemão um panorama de certa agitação e de desgaste natural.

Porém, para além das circunstâncias “externas”, abriu-se nas fileiras libertárias, nesta quinta-feira (25), um confronto interno, na qual esteve envolvido o titular da Infraestrutura, Guillermo Ferraro, acusado de ter vazado “informações sensíveis” da reunião de ministros.

Ferraro nunca se estabeleceu como um ministro forte dentro do organograma do governo libertário. Milei nunca ficou satisfeito com sua gestão e Ferraro também não se sentia confortável. Na verdade, sem nenhuma obra pública a seu cargo, com pouco orçamento, o seu trabalho se limitou a meras reuniões protocolares sem relevância.

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Fontes confirmaram à PERFIL que o ex-ministro vinha enfrentando atritos e desentendimentos com o chefe de gabinete Nicolás Posse, que finalmente retirou definitivamente o seu apoio quando ocorreu o suposto vazamento de informações sensíveis; este fator deu origem a um “ponto de ruptura” entre ambos os líderes, sem retorno possível. Ou seja, uma relação que vinha se deteriorando acabou se dissolvendo por completo.

* A reportagem completa você encontra na Perfil.com.

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