Neste sábado (20), a polícia de Nova York anunciou a morte de Max Azzarello, homem que se incendiou em frente ao tribunal durante o julgamento de Donald Trump.
Residente da Flórida, ele teve ferimentos graves dado o incidente desta sexta-feira (19). O homem faleceu em um hospital local para onde foi levado para receber cuidados médicos, de acordo com o departamento de polícia da cidade.
Em suma, o homem jogou panfletos para o ar antes de se molhar com uma substância de limpeza à base de álcool e iniciar o incêndio. Além disso, a polícia da cidade relatou que ele havia viajado recentemente da Flórida para Nova York e que ele não violou nenhum posto de segurança para acessar o parque em frente ao tribunal.
Max Azzarello outside of the Trump trial this week before he lit himself on fire.He was neither supporting Trump or Biden . pic.twitter.com/cjf8pJ7o6g
— Farzan Ali Baloch (@farzan_ali_b99) April 20, 2024
O que se sabe até agora sobre o caso de Max Azzarello
Quando às motivações de Max Azzarello, elas ainda são desconhecidas. No entanto, as autoridades entendem que ele não tinha como objetivo atacar Trump ou qualquer pessoa envolvida no julgamento. A polícia o descreveu como um “teórico da conspiração”.
Após o ocorrido, autoridades mencionaram que estão reavaliando os procedimentos de segurança e discutindo a possibilidade de bloquear o acesso ao parque onde Azzarello iniciou o incêndio.
Além disso, a via lateral que Trump utilizou para entrar e sair do edifício foi proibida para o público em geral. No momento do ocorrido, Trump estava presente no tribunal. Um agente do serviço secreto retirou o republicano de lá, mas não há mais detalhes quanto ao seu destino.
O ex-presidente dos Estados Unidos passa por um processo judicial pelas acusações de que fez pagamentos secretos à atriz pornô Stormy Daniels. Muitos policiais estavam no local no julgamento de sexta-feira (19). A presença das autoridades faz parte das medidas de segurança adotadas para assegurar a proteção durante o julgamento.
Ainda, jornalistas de diversos países aguardavam do lado de fora do tribunal, e alguns estavam transmitindo ao vivo quando Azzarello se incendiou.
* Sob supervisão de Lilian Coelho