ESTADOS UNIDOS

Nicolas Paul Grubb: identidade de homem congelado em caverna é revelada após 47 anos

Pelo menos 10 pessoas tiveram seus registros de DNA comparados aos do Homem do Pináculo nos últimos 15 anos, mas sem sucesso

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Nicolas Paul Grubb em retrato falado e em imagem – Créditos: Divulgação/Berks County Coroner’s Office

“Não há melhor desfecho do que dar um nome àqueles que não podem contar suas próprias histórias e garantir que eles alcancem o caminho de volta aos seus entes queridos”, declarou o departamento de polícia, em comunicado. A declaração diz respeito ao caso de Nicolas Paul Grubb, apelidado de “Homem do Pináculo”, um exemplo emocionante de anos de trabalho dedicado na busca por justiça e fechamento para as famílias.

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Após 47 anos, Nicolas Paul Grubb foi identificado graças aos esforços conjuntos da Polícia do Estado da Pensilvânia e do FBI, com o apoio crucial de tecnologia de ponta e inovações em testes de DNA. Este caso persiste como um marco significativo nos procedimentos de identificação forense.

Nicolas Paul Grubb e o Homem do Pináculo

De acordo com informações obtidas pela emissora WFMZ, pelo menos 10 pessoas tiveram seus registros de DNA comparados aos do Homem do Pináculo nos últimos 15 anos, mas sem sucesso. Este longo período de tentativas infrutíferas mostra a complexidade e os desafios enfrentados pelo departamento de polícia na identificação do corpo.

Foi somente em 2019, com a exumação do corpo de Nicolas, que se abriu uma nova possibilidade para identificar o Homem do Pináculo. No entanto, tanto a coleta de 2019 quanto a análise de DNA realizada em 2023 não trouxeram os resultados desejados.

Os desafios na identificação de Nicolas Paul Grubb

Uma última tentativa foi feita para realizar uma reconstituição facial, mas infelizmente os ossos da face estavam quebrados ou faltando partes durante o processo de exumação. Essa limitação física dificultou ainda mais a identificação, levando o departamento de medicina legal a quase enterrar novamente os restos mortais.

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Tentativas anteriores de identificação incluíram a conferência de cópias dos registros de digitais colhidas de Nicolas Paul Grubb durante sua autópsia, as quais tinham baixa qualidade de definição. Dessa forma, complicou-se o processo por anos, conforme reportado pela WCAU, filiada à rede NBC. O The New York Times também apontou que os originais estiveram perdidos por décadas.

Os avanços tecnológicos em análise de DNA foram cruciais para identificar Nicolas. Conforme mencionou o departamento, métodos mais modernos e precisos permitiram a identificação após anos de incerteza. Esta conquista não apenas trouxe um desfecho para o caso, mas também destacou a importância da evolução tecnológica na medicina forense.

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