BUSCAS CONTINUAM

Oxigênio em submarino desaparecido pode ter acabado, avaliam autoridades

O suprimento de ar dentro da embarcação com uma tripulação de 5 pessoas prevê 96h de viagem

Oxigênio em submarino desaparecido pode ter acabado, avaliam autoridades
O suprimento de oxigênio dentro do submarino previa uma viagem de 96 h (Crédito Foto: Divulgação)

O oxigênio provavelmente acabou na manhã desta quinta-feira (22) dentro submarino desaparecido. O prazo estimado pelas autoridades dos Estados Unidos para a duração do oxigênio no submarino Titan, que desceu às profundezas do  Atlântico Norte para visitar os destroços do Titanic, deve ter se esgotado.

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O suprimento de oxigênio para os tripulantes do submarino era de, no máximo, 96 horas. Isto significa que este suprimento deve ter acabado ou estar muito perto de acabar.

Na tarde da última terça-feira (20), em entrevista coletiva, o capitão do Primeiro Distrito da Guarda Costeira, Jamie Frederick, afirmou que o Titan ainda tinha 40 horas de oxigênio, tempo que esgotou nesta manhã.

As buscas, no entanto, ainda seguem para encontrar as cinco pessoas a bordo: o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.

A aeronave Aurora, do Canadá, captou os ruídos a cada 30 minutos na terça-feira (20) e a cada quatro horas na quarta-feira (21). O Aurora tem a capacidade de pesquisar abaixo da superfície da água lançando boias com sonar, que transmitem sinais de volta.

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Todos eles embarcaram no último domingo (18) na aventura de conhecer um dos mais emblemáticos navios da história. O RMS Titanic foi construído em 1912 e fez sua viagem inaugural no dia 10 de abril, partindo do porto britânico de Southampton com destino a Nova York.

Entretanto, O Titanic jamais chegaria ao seu destino, naufragando em sua viagem inaugural. Atingido por um iceberg, teve seu casco perfurado e afundou. Mais de 1,5 mil pessoas morreram na tragédia, já que a imponente e luxuosa embarcação não tinha botes suficientes para abrigar todos os seus ocupantes.

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