‘Preciso falar com Putin. É a única maneira de parar a guerra’, afirma Zelensky

Zelensky disse que se a Ucrânia for derrotada, Putin atacará toda Europa Oriental

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O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky faz uma declaração durante a 58ª Conferência de Segurança de Munique (MSC) em 19 de fevereiro de 2022 em Munique, Alemanha. (Crédito: Ronald Wittek/Getty Images)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou nesta quinta-feira (3) que a “única maneira de parar a guerra”, enquanto as negociações diplomáticas acontecem, é que ele fale diretamente com o presidente russo Vladimir Putin.

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Zelensky também reforçou o apelo aos países ocidentais para que aumentem seu apoio, insistindo que caso a Ucrânia seja derrotada, a Rússia atacará o restante da Europa Oriental, a começar pelos países bálticos, para chegar “até o Muro de Berlim”.

“Se desaparecermos, que Deus nos proteja, em seguida será Letônia, Lituânia, Estônia etc. (…) Até o Muro de Berlim, acreditem em mim”, disse Zelensky à imprensa, O líder ucraniano também pediu aos ocidentais que “fechem o céu” aos aviões russos, ou que deem aviões para Kiev. “Nós buscamos a liberdade”, afirmou.

“Eu tenho medo, obviamente, de que meus amigos morram. Eu, como presidente da Ucrânia, não tenho direito a ter medo de morrer. Claro que dentro de mim, eu sinto dor. Temo pelos entes queridos. Tenho medo de não ter mais meu país. Eu tenho medo. O que vamos dizer a nossos filhos?”, disse Zelensky.

Nesta quinta (3), Zelensky conversou por telefone com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In. A Coreia do Sul já anunciou apoio a Ucrânia e por isso, interrompeu exportações de materiais estratégicos para a Rússia e se juntará ao esforço internacional para bloquear alguns bancos russos do sistema global de pagamentos SWIFT.

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Tradução do post de Zelensky no Twitter: ”Falei com o Presidente Moon Jae-in. Informado sobre a oposição à Rússia. Sobre os crimes do agressor. Agradecido por apoiar a Ucrânia e impor sanções. Continuaremos a trabalhar juntos na construção de uma coalizão antiguerra em todo o mundo.”

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