O alemão Joseph Ratzinger foi escolhido Papa no dia 19 de abril de 2005. Escolheu o nome de Bento XVI. Em fevereiro de 2013, aos 85 anos, renunciou ao cargo, após quase 8 anos na função.
Foi a primeira renúncia de um papa em mais de 600 anos. De acordo com especialistas, a diferença de Bento XVI em relação a outros Papas que renunciaram no passado é que ele deixou o cargo de forma consciente e voluntária.
Na época, a Igreja Católica se tornava alvo de escândalos, com acusações de corrupção e pedofilia. Ao explicar a renúncia, ele alegou ‘falta de saúde física e mental’. Ele foi substituído pelo argentino Jorge Mario Bergoglio, intitulado Papa Francisco, em 13 de março de 2013.
Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927 na cidade de Marktl, mas passou boa parte da infância e adolescência em Traunstein, perto da fronteira com a Áustria.
Era de família humilde e o mais novo de três irmãos. Entrou para o seminário aos 12 anos e era fluente em diversas línguas, entre elas grego e latim. Ele chegou a participar da Juventude de Hitler durante a adolescência, o que gerou polêmica após sua eleição – a participação no movimento era obrigatória desde 1939 e o Vaticano justifica que, ‘assim que pôde, optou pelo seminário’. Mais tarde, fez doutorado em teologia na Universidade de Munique.
Em viagem ao Brasil, para a 5ª Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e Caribenho, no Santuário de Aparecida, em São Paulo, Bento XVI fez críticas à imprensa, por considerar que ela não valoriza o casamento, e “faz pouco” pela virgindade dos solteiros.
Siga a gente no Google Notícias