FAZENDO HISTÓRIA

Rikkie Kollé: primeira mulher transgênero a vencer o concurso de Miss Holanda

A modelo já completou sua transição de gênero depois ter realizado tratamento hormonal

Rikkie Kolle: primeira mulher transgênero a vencer o concurso de Miss Holanda
Rikkie Kolle sofreu bullying durante o período escolar; em janeiro, ela realizou a cirurgia de redesignação sexual, após ter também feito tratamento hormonal (Crédito Foto: Rikki Kolle/Facebook)

A modelo e atriz holandesa Rikkie Kollé fez história ao se tornar a primeira mulher transgênero a ser coroada Miss Holanda (ou Países Baixos) no quase centenário concurso de beleza.

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Rikkie recebeu o reconhecimento e afirmou ser “uma voz e um modelo” da comunidade LGTBQIAP+ e se tornará a segunda candidata transgênero a participar do concurso Miss Universo.

A nova rainha da beleza do país europeu abriu os braços e sorriu para a multidão quando ouviu seu nome no momento em que o júri anunciou que ela era a vencedora do concurso. Criado em Amsterdã em 1929, o concurso de miss Holanda serve como instância anterior à disputa da emblemática competição mundial. “Eu consegui”, disse ela, visivelmente animada.

A jovem mulher de 22 anos foi recebida com muitos aplausos pelos presentes na competição e, em seu discurso, reivindicou sua origem diversa. “E sim, sou trans e quero compartilhar minha história, mas também sou Rikkie e é isso que importa para mim.”

Quem é Rikkie Kollé?

Rikkie Valerie Kollé nasceu em 1º de abril de 2001, em Breda, cidade localizada no sul da Holanda. Segundo contou em várias entrevistas, Kollé afirmou ter nascido no “corpo errado” por isso aos 11 anos mudou seu nome de Rik para Rikkie.

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“Nasci um pequeno Rik, mas queria ser um grande Rikkie. A transição de homem para mulher se tornou algo que me fez sentir em casa”, disse ela em seu Instagram.

Porém, a transição não foi fácil, principalmente na juventude, quando enfrentou anos de intimidação e bullying dos colegas, voltando para casa chorando quase todos os dias.

“Aguentei e fui para casa chorando. Pensei: ‘por que comigo, por que isso está acontecendo comigo?'”, escreveu em uma de suas postagens nas redes sociais. No entanto, ela destacou o apoio de sua “amorosa família” e amigos durante sua juventude.

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Isso permitiu que ela continuasse com o tratamento com hormônios femininos para fazer a transição e, também, para a cirurgia de mudança de gênero em janeiro deste ano, algo que ela descreveu como “o dia em que me tornei quem quero ser”.

*A reportagem completa você encontra no site da Perfil.com

 

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