Nesta sexta-feira (19), a polícia prendeu um homem que ameaçou realizar um ataque suicida na embaixada do Irã em Paris. Apesar das informações iniciais sobre a presença de munições, não foram encontrados explosivos no consulado e nem com o suspeito detido.
À agência de notícias Reuters, um policial contou que o homem foi visto por volta das 11h entrando na embaixada do Irã. Ele carregava o que aparentava ser uma granada e um colete explosivo. Como medida de segurança, a polícia isolou a área. Posteriormente, o homem saiu do consulado voluntariamente e foi detido. Ele nasceu no Irã em 1963.
Segundo o canal de TV BFM, ele estava com réplicas de granadas. Além disso, o jornal Le Parisien mencionou que várias testemunhas afirmaram que o homem arrastou bandeiras no chão do consulado e expressou desejo de vingar a morte de seu irmão.
Além disso, as autoridades constataram que este mesmo homem já havia sido condenado por incendiar os portões da embaixada do Irã no ano anterior, em um ato que ele descreveu como um protesto contra o governo iraniano. Ele deveria comparecer ao tribunal na segunda-feira (15).
Um tribunal de primeira instância o condenou a uma pena suspensa de oito meses e o proibiu de entrar na área próxima ao consulado por dois anos, além de portar armas. No entanto, ele está contestando essa decisão judicial.
No momento, o homem está sob custódia e o Ministério Público iniciou uma investigação sobre as ameaças de morte. Ele mencionou que os investigadores estão procurando entender suas motivações. O ocorrido se deu em um momento de elevada tensão no Oriente Médio, mas não há indícios de conexão direta com esse contexto.
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*sob supervisão de Tomaz Belluomini