armas de longo alcance

Ucrânia atinge navio de guerra da Rússia, agravando o conflito marítimo

O ataque demonstra tanto a escalada do conflito no oceano quanto o crescente alcance e a capacidade dos veículos não-tripulados da Ucrânia

Um drone marítimo ucraniano danificou um navio de guerra da Rússia no Mar Negro, demonstrando escalada do conflito no oceano.
A Rússia intensificou o bombardeio de portos ucranianos e ameaçou navios civis de outras nações que tentavam chegar à Ucrânia. (Crédito: Spencer Platt/Getty Images)

A Marinha russa sofreu, nesta sexta-feira (4). seu ataque mais sério desde o ano passado. Um drone marítimo ucraniano danificou um navio de guerra da Rússia no Mar Negro, demonstrando tanto a escalada do conflito no oceano quanto o crescente alcance e a capacidade dos veículos não-tripulados da Ucrânia.

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O equipamento atingiu o navio e detonou sua carga explosiva perto do porto russo de Novorossiysk, um importante centro naval e marítimo na costa nordeste do Mar Negro, a centenas de quilômetros do território mais próximo controlado pela Ucrânia. As informações são do jornal The New York Times.

O Mar Negro tem sido um ambiente relevante no contexto da guerra, desde a invasão em grande escala da Rússia há quase um ano e meio, com navios de guerra disparando mísseis de cruzeiro contra a Ucrânia – inclusive mirando em alvos a centenas de quilômetros no interior e impondo bloqueios aos portos ucranianos.

A frota de Moscou passou a manter uma distância mais cautelosa da costa da Ucrânia desde abril de 2022, quando as forças do país afundaram o cruzador Moskva, carro-chefe da Frota do Mar Negro, usando mísseis disparados da costa.

O conflito naval se agravou recentemente, quando a Ucrânia expandiu o tamanho e o alcance de sua frota de drones. Em julho, a Rússia decidiu se retirar de um acordo que permitia a passagem de navios de grãos de e para a Ucrânia. Além disso, o país intensificou o bombardeio de portos ucranianos e ameaçou navios civis de outras nações que tentavam chegar à Ucrânia. Funcionários que trabalham em Kiev afirmam que, desde a suspensão do acordo, a Rússia destruiu mais de 200.000 toneladas de grãos que seriam exportados.

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