ESTADOS UNIDOS

Veja as acusações que recaem sobre detento que deu 22 facadas no assassino de George Floyd

Segundo o Departamento de Justiça americano, o fato ocorreu no última dia 24, na biblioteca da Instituição Correcional de Tucson, Arizona. Turscak teria usado uma faca improvisada

O detento John Turscak, de 52 anos, foi acusado, nesta última sexta-feira (1), de tentativa de homicídio ao esfaquear 22 vezes o ex-policial, preso acusado de matar George Floyd, Derek Chauvin.
(Créditos: Rperodução)

O detento John Turscak, de 52 anos, foi acusado, nesta última sexta-feira (1), de tentativa de homicídio ao esfaquear 22 vezes o ex-policial, preso acusado de matar George Floyd, Derek Chauvin. Segundo o Departamento de Justiça americano, o fato ocorreu no última dia 24, na biblioteca da Instituição Correcional de Tucson, Arizona. Turscak teria usado uma faca improvisada.

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Os documentos judiciais sobre o caso mostram que Turscak, membro de gangue e que cumpre uma pena de 30 anos, afirmou que mataria o ex-policial se os agentes não interviessem a tempo. “Ele também disse que havia pensado em atacar D.C. [Derek Chauvin] por cerca de um mês, por se tratar de um prisioneiro de ‘alto perfil'”, completa o documento. A tentativa ocorreu na Black Friday, que, segundo o detento, foi para simbolizar o movimento Black Lives Matter.

Além de tentativa de homicídio, John Turscak foi acusado de agressão com intenção de matar, uso de arma perigosa e agressão resultando em lesão corporal grave. O caso está sendo investigado pelo FBI.

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Relembre o caso

O assassinato de George Floyd, homem negro, ocorreu em 25 de maio de 2020, quando o então policial de Minneapolis, Derek Chauvin ajoelhou sobre seu pescoço, asfixiando-o por mais de 8 minutos, apesar das súplicas feitas por Floyd.

Os vídeos do fato se espalharam pela internet e desencadearam uma onda de protestos nas cidades estadunidenses e do mundo, contra a violência policial, principalmente contra vítimas negras. Manifestantes seguravam cartazes com os dizeres “Vidas Negras Importam” e “Eu não consigo respirar”, em alusão aos pedidos de ajuda feitos por Floyd enquanto era sufocado.

Chauvin foi preso em 29 de maio e sentenciado, em 2022, a duas penas simultâneas: 22 anos pelo assassinato de George Floyd, além de 21 anos pela violação dos direitos da vítima. Os ex-policiais Tou Thao, J. Alexander Kueng e Thomas Kiernan Lane também foram julgados e presos.

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Após o julgamento, uma investigação sobre a polícia de Minneapolis foi iniciada e comprovou um padrão de comportamentos e práticas violentas e racistas em suas abordagens.

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