MODELO DE GOVERNO

74% dos brasileiros preferem democracia à ditadura, segundo Datafolha

Pesquisa mostra que 15% dos entrevistados não se importa se o País é uma democracia ou uma ditadura; 7% prefere o regime ditatorial

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Ato pela democracia em 2022 – Crédito: Rovena Rosa/ Agência Brasil

Quase três em cada quatro brasileiros (74%) acreditam que a democracia é a melhor forma de governo no Brasil. Os dados são da pesquisa Datafolha, publicada no jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (21).

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Para 15% dos entrevistados, tanto faz se o país é uma democracia ou uma ditadura. Na última pesquisa, em outubro do ano passado, essa resposta correspondia a 11% do público. Já o índice dos que afirmam que “em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático” aumentou de 5% para 7%.

A pesquisa também divulgou um correlação entre preferência política, grau de escolaridade e nível de renda dos entrevistados. Entre os que estudaram até o fundamental, 61% preferem a democracia; entre os que têm ensino superior, o índice chega a 89%.

O apoio ao regime democrático é maior conforme o aumento da renda; 67% entre quem ganha até dois salários mínimos e 88% entre os que ganham mais de cinco salários mínimos.

Quanto menor o grau de instrução e renda, maior é o índice da indiferença em relação à forma de governo. Entre os menos instruídos, a opção “Tanto faz se o governo é uma democracia ou uma ditadura” chega a 23%; entre os mais pobres, o número é de 20%. Quanto ao gênero, 78% dos homens e 69% das mulheres apoiam a democracia

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O Datafolha ouviu 2.004 pessoas em 135 cidades no dia 5 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Na última terça-feira (19) a Datafolha divulgou outra pesquisa também ligada à democracia e governo. Os dados indicam que 90% dos entrevistados não se arrependeram de votar em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno da eleição presidencial, que aconteceu em 30 de outubro de 2022.

O levantamento apontou que 90% (92% em setembro) escolheram o melhor candidato e não se arrepende do voto, que 8% (7% em setembro) não escolheu o melhor candidato e se arrepende do voto e 1% não sabem ou não responderam.

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A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento também foi feito com 2.004 pessoas em 135 cidades, no dia 5 de dezembro.

*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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