O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quarta-feira (9) que o Congresso Nacional trabalhará para recompor o Orçamento e assegurar a manutenção de programas sociais, incluindo o valor de R$600 do auxílio Brasil. A declaração foi feita após reunião com presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no início desta tarde.
“Reafirmei ao presidente Lula que o Congresso irá trabalhar, de forma responsável e célere, para assegurar os recursos que garantam, em 2023, os R$ 600 do Auxílio Brasil, o reajuste do salário mínimo e os programas sociais necessários para a população mais carente do país”, disse Pacheco, por meio do Twitter.
Reafirmei ao presidente Lula que o Congresso irá trabalhar, de forma responsável e célere, para assegurar os recursos que garantam, em 2023, os R$ 600 do Auxílio Brasil, o reajuste do salário mínimo, e os programas sociais necessários para a população mais carente do país. (3/3)
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) November 9, 2022
Na postagem, Pacheco afirmou que recebeu, na residência oficial do Senado, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, da presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), do ex-ministro Aloizio Mercadante e de colegas senadores.
Chamada de PEC da Transição, a medida busca abrir espaço orçamentário e cumprir uma das promessas de campanha do presidente eleito, de não deixar que o pagamento de R$ 600 seja interrompido e garantir um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos de idade. Para atender essa demanda, a equipe de transição discute se a autorização para estourar o teto de gastos em cerca de R$ 175 bilhões sairia por meio de proposta de emenda à Constituição ou de medida provisória que garanta créditos extraordinários (fora do teto) com autorização do Tribunal de Contas da União e da Justiça.
Na manhã desta terça-feira, o presidente eleito se reuniu com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). E logo após o encontro do Pacheco, encontrou-se com a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber.