HÁ CINCO ANOS SEM SOLUÇÃO

Lula e ministros fazem minuto de silêncio para Marielle Franco

Equipe prestou homenagem à vereadora do Rio de Janeiro ao lado de sua irmã e ministra, Anielle Franco.

Lula e ministros fazem minuto de silêncio para Marielle Franco
Equipe se levantou em silêncio para homenagem (Crédito: Ricardo Stuckert/ Palácio do Planalto)

Em reunião com os ministros no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a equipe presente fizeram um minuto de silêncio em homenagem à vereadora Marielle Franco, do Rio de Janeiro, morta há cinco anos.

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A irmã de Marielle Franco, Anielle Franco, é a ministra da Igualdade Racial do governo Lula e estava presente no encontro. “Hoje, ao lado da companheira Anielle Franco, reforcei o compromisso já firmado pelo ministro Flávio Dino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson”, escreveu o presidente em postagem que divulgava o vídeo da homenagem.

Na gravação, Lula diz que “a melhor forma de a gente prestar uma homenagem à Marielle nesse dia é a gente fazer um minuto de silêncio”.

Depois da homenagem, Anielle agradeceu o empenho do governo na busca pelos responsáveis pela morte da irmã. “Eu acho que, enquanto a gente não conseguir responder quem mandou matar a minha irmã, a gente segue nessa democracia frágil e é muito importante, muito significativo para nós enquanto família, mas também enquanto governo, ter um governo que de fato se preocupa com o caso e tem, cada vez mais, mostrado estar ao lado para colaborar, para a gente descobrir quem mandou matar a minha irmã”, disse.

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Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, determinou no mês passado que fosse aberto inquérito na Polícia Federal para investigar o crime. Em entrevista ao canal do GloboNews, também em fevereiro, Dino apontou que existem “muitos indícios” de que os responsáveis pela execução da vereadora e o motorista Anderson Gomes não “agiram sozinhos”.

O assassinato de Marielle Franco

No dia 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram executados dentro de um carro no Rio de Janeiro. O caso, que aconteceu há cinco anos, segue sem solução mesmo com a participação da Delegacia de Homicídios da Capital, o Ministério Público do Rio e a Polícia Federal nas investigações, esta última desde a determinação de Dino em fevereiro.

Até agora, cinco delegados já assumiram o caso, marcado também pela troca de promotores e o andamento lento das investigações. Apesar da principal linha de investigação apontar a morte por motivo político, não foi comprovado quem foram os mandantes ou a razão pela qual queriam Marielle morta.

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Duas prisões foram executadas na primeira fase das investigações da Polícia Civil e do MP. Ronnie Lessa, policial militar reformado, foi acusado de ser o autor dos disparos. Élcio de Queiroz, ex-policial militar, teria dirigido o Cobalt prata que perseguiu o carro que levava a vereadora.

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