ameaçou Lula e STF

Moraes manda soltar youtuber bolsonarista

Em fevereiro deste ano, o ministro do STF havia mantido a prisão preventiva do youtuber bolsonarista

Moraes-youtuber
(Crédito: Reprodução/Youtube)

O youtuber bolsonarista Ivan Rejane Fonte Boa Pinto recebeu liberdade provisória do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ivan foi preso após divulgar vídeo com ameaças a integrantes do STF e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O processo

Ivan Rejane Fonte Boa Pinto foi preso em Belo Horizonte, em julho de 2022, por decisão do ministro Alexandre de Moraes. Em fevereiro deste ano, Moraes havia mantido a prisão preventiva do youtuber bolsonarista. Agora nesta sexta-feira (27), o ministro proferiu a liberdade provisória.

Segundo o ministro, com as diligências já realizadas, não há razões para a manutenção da medida.

“Assim, considerando o avanço das investigações e a manifestação da Procuradoria-Geral da República, vejo que é possível a substituição da prisão preventiva anteriormente decretada por medidas cautelares”, Alexandre de Moraes, ministro do STF

Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de utilização de redes sociais, o cancelamento de todos os passaportes e o recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana, proibição de sair do país, além da suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado.

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Em caso de descumprimento das medidas cautelares, o youtuber pode ter a prisão decretada novamente. O ministro solicitou ainda o envio do processo à Polícia Federal para que, em 30 dias, seja apresentado o relatório final da investigação.

Quem é Ivan Rejane

Ele mantinha um canal no YouTube no qual se apresenta como “terapeuta” para dependentes químicos. Seus vídeos são repletos de xingamentos e palavras de baixo calão.

Em um dos vídeos publicados pelo youtuber, ele cita o feriado de 7 de setembro e profere ameaças aos ministros do STF, ao presidente Lula, à presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e ao deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ).

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Veja a publicação na rede social X do STF sobre o caso no ano passado.

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