O ex-coach Pablo Marçal (PRTB) ficou em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, mesmo tendo conseguiu o apoio de expressivos 28% dos eleitores da capital paulista.
De acordo com informações da CNN e SBT News, Marçal liberou o voto de seus eleitores para o segundo turno das eleições marcado para o dia 27 próximo.
Marçal libera eleitores
Ele afirmou que libera “os 1.719.024 cidadãos paulistanos que confiaram na minha candidatura para votarem de acordo com suas convicções, princípios e ideologias. E que fique bem claro: se essa atitude arrogante resultar na entrega da prefeitura da cidade mais importante do hemisfério sul à extrema esquerda, a culpa não será minha. A arrogância precede a queda”.
Em um cenário político marcado por surpresas e movimentações estratégicas, a candidatura de Marçal nas eleições municipais de 2024 trouxe à tona discussões sobre alianças e divergências. Marçal, conhecido anteriormente por seu trabalho como coach, decidiu entrar na corrida eleitoral em um movimento explicitamente direcionado a evitar a vitória de Guilherme Boulos (PSOL).
O candidato derrotado não hesitou em manifestar sua posição entre os dois finalistas, Guilherme Boulos e Ricardo Nunes, atual prefeito e candidato à reeleição pelo MDB. A declaração de neutralidade por parte de Marçal gerou debates acalorados sobre os rumos que o apoio de um político pode tomar em um segundo turno.
O que motivou Pablo Marçal a se candidatar?
A decisão de Marçal de participar do pleito municipal foi norteada por uma preocupação explícita: evitar o crescimento da esquerda na política paulistana. Em suas declarações, ele disse que sua candidatura foi uma medida preventiva contra a eventual vitória de Boulos, o que acabou se tornando uma certeza após o avanço do candidato do PSOL para o segundo turno. Esse posicionamento gerou bastante repercussão, tanto entre seus aliados quanto entre os eleitores.
Por que Marçal recusou apoiar Ricardo Nunes?
A recusa de Marçal em apoiar Ricardo Nunes suscitou questionamentos sobre a motivação por trás de sua escolha. O ex-coach destacou a questão da arrogância como um fator decisivo. Em seu comunicado, ele não poupou críticas, afirmando que a postura de Nunes, bem como de figuras políticas associadas a ele, inviabiliza qualquer tipo de apoio.
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