NEGOCIAÇÕES

Pacheco recebe governadores para debater dívida; MG tem a situação mais crítica

Participam da reunião Romeu Zema, de Minas Gerais; Ronaldo Caiado, de Goiás; e Claudio Castro, do Rio de Janeiro. O estado de São Paulo estará representado por Felício Ramuth, governador em exercício

Pacheco recebe governadores para debater dívida; MG tem a situação mais crítica
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vai se reunir com governadores – Crédito: Jefferson Rudy/Agência Senado

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, recebe governadores em Brasília, na tarde desta terça-feira (2), para debater e tratar da dívida dos estados com a União: o montante chega a R$ 740 bilhões.

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A previsão é de Pacheco divulgue, após a reunião, um projeto de lei complementar com alternativas para regularizar os débitos dos estados com o Governo Federal.

Pacheco se reúne com governadores

Participam da reunião com Pacheco os governadores de:

  • Minas Gerais (MG), Romeu Zema (Novo);
  • Goiás (GO), Ronaldo Caiado (União);
  • Rio de Janeiro (RJ), Claudio Castro (PL);
  • e governador em exercício de São Paulo (SP), Felício Ramuth (PSD).

Eduardo Leite (PSDB), governador do Rio Grande do Sul (RS), não havia confirmado presença no encontro até a publicação deste texto.

MG em situação crítica

Minas Gerais, o estado do presidente do Senado, apresenta a situação mais crítica entre os endividados e acumula uma dívida de R$ 160 bilhões com a União.

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A unidade federativa é a única que não aderiu a um Regime de Recuperação Fiscal, portanto, precisa sem demora encontrar uma alternativa para a contenção da dívida.

Em abril deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou por 90 dias o prazo para que MG aprove um regime de recuperação fiscal. O prazo-limite se finda no próximo 20 de julho. Se uma solução não for tomada até este dia, o estado deverá pagar parcelas cheias da dívida.

Na semana passada, o secretário de Governo do estado, Gustavo Valadares, afirmou que Minas espera a prorrogação do prazo estipulado pelo STF para o pagamento da dívida.

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