O Partido Liberal (PL) informou nesta terça-feira (29) que vai adotar medidas para garantir o direito de contestar decisões judiciais sem “sofrer retaliações”. O posicionamento da legenda foi divulgado em nota à imprensa.
Na semana passada, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, condenou o partido por litigância de má-fé e aplicou multa de R$ 22,9 milhões. A decisão foi tomada após o ministro rejeitar uma ação que questionou supostas irregularidades no funcionamento de urnas eletrônicas usadas no segundo turno das eleições.
Para garantir o pagamento, Moraes determinou o bloqueio de recursos do Fundo Partidário. O bloqueio foi cumprido na sexta-feira (25), e o TSE encontrou R$ 13,6 milhões na conta da legenda.
Na nota, apesar de não citar o TSE, o PL diz que as medidas também serão tomadas para preservar a liberdade de expressão e a atividade partidária.
“O Partido Liberal vai adotar todas as medidas adequadas para preservar a liberdade, o direito à livre atividade parlamentar e partidária, o direito à liberdade de expressão e, mais ainda, o direito constitucional e democrático de contestar decisões judiciais sem sofrer qualquer retaliação”, declarou a legenda.