Em 2023, Luiz Inácio Lula da Silva iniciou seu terceiro mandato presidencial no Brasil, trazendo consigo uma promessa de mudanças significativas e representando a diversidade do país ao subir a rampa do Planalto com cidadãos que simbolizam diferentes segmentos da sociedade brasileira. Em um gesto símbolo, ele recebeu a faixa presidencial das mãos do “povo brasileiro”, destacando um compromisso profundo com aqueles que o elegeram. No entanto, os desafios enfrentados neste percurso são significativos e refletem em sua popularidade.
A atual gestão configura-se sobre políticas e práticas que já haviam sido utilizadas antes, focando na aplicação de recursos públicos como motor para o desenvolvimento econômico. Este enfoque, entretanto, gerou consequências como a alta do dólar e aumento dos juros, fatores que abalaram a economia nacional e resultaram em perdas financeiras significativas para as estatais. Desta forma, aspectos cruciais, como o custo das commodities e combustíveis, patinaram em patamares elevados, chamando a atenção para questões econômicas urgentes que o governo tem de enfrentar.
Os desafios e pressões ambientais enfrentados pelo governo
No campo ambiental, a administração de Lula viu-se diante de um cenário complexo. Desastres climáticos, como chuvas intensas no Sul do Brasil e seca no Norte, agravaram tanto a degradação florestal quanto a crise humanitária em comunidades vulneráveis. A promessa de ajudar a reconstruir as áreas afetadas pelo clima adverso, como o Rio Grande do Sul, progrediu de forma lenta, enquanto a ideia de criar uma Autoridade Climática ainda não saiu do papel.
Além disso, a luta contra atividades ilegais como o garimpo na Amazônia tem sofrido reveses significativos. Apesar dos investimentos substanciais destinados a operações militares para controlar essas práticas, a eficácia dessas medidas foi questionável. Assim, lidar com a conservação ambiental e melhorar a segurança nas regiões afetadas permanecem como pontos críticos a serem abordados neste governo.
Como Lula pretende lidar com a segurança pública em 2025?
Segurança pública tem sido um tema espinhoso durante este mandato. A criminalidade e a violência urbana permanecem como preocupações predominantes em muitos estados brasileiros. O distanciamento do diálogo direto com parlamentares e a falta de uma estratégia bem definida para tratar da segurança levaram a críticas significativas ao governo. As propostas, como as de Ricardo Lewandowski, não saíram do papel, demonstrando a necessidade urgente de ações efetivas e coordenadas nessa área.
Setores de economia que apresentaram progresso
Mesmo com tais dificuldades, alguns setores da economia mostraram sinais positivos. A taxa de desemprego declinou para o menor nível em anos, enquanto a renda média dos trabalhadores apresentou um incremento, refletindo um aquecimento em algumas áreas da economia. O comércio, por exemplo, testemunhou um aumento no volume de vendas, especialmente durante o período natalino, sugerindo uma recuperação econômica conveniente para alguns segmentos de consumidores.
✨🇧🇷 2024 foi mais um ano das conquistas para o Brasil! Com muito trabalho do Governo Federal, vimos o crescimento econômico 📈, desemprego em queda 📉, mais saúde 🩺, educação 📚 e programas sociais que mudaram vidas ❤️. + pic.twitter.com/BPlPqWIEFE
— Governo do Brasil (@govbr) January 1, 2025
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