
Um manifestante com uma bandeira do Brasil chamou atenção em um evento de apoio a Jair Bolsonaro em 25 de fevereiro devido à sua semelhança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Conhecido como “sósia” do petista, Célio José de Morais compareceu à Avenida Paulista para demonstrar apoio a Bolsonaro, destacando que a comparação com Lula é “motivo de orgulho” para ele. A informação é do UOL.
Morais encara as comparações com bom humor. Ele acredita que se parece com Lula pelo formato do rosto e compleição física, “típica dos brasileiros“, afirmou ao UOL. Célio diz respeitar e admirar o ex-presidente: “É um líder que eu sonhava ter“.
“Quem diz que sou parecido com o Lula são as pessoas. Então, eu devo ser parecido mesmo. Muita gente brinca com isso, mas tudo sempre em tom de humor, jamais de forma agressiva”, disse. Morais é apontado como um “infiltrado” na manifestação, em tom de brincadeira. “Quanto às brincadeiras, tudo está acontecendo com muito humor e palavras de elogio“, contou.
Quem é o ‘sósia’ de Lula?
Célio Morais, 68, é um cardiologista, nascido em Passa Tempo, Minas Gerais. Ele mudou-se para Jaboticabal, São Paulo, onde reside há 40 anos. Formou-se na Unicamp em 1985 e começou sua carreira na Academia da Força Aérea em Jaboticabal e Pirassununga.
Trabalhou como plantonista do pronto-socorro municipal e como cardiologista, atualmente sendo secretário da mesa diretora do Hospital e Maternidade Santa Isabel.
Ele expressa decepção com os dois primeiros mandatos de Lula devido à persistência da corrupção. “Tínhamos esperança que o Brasil iria decolar. Na prática, isso não aconteceu. Prosperou muita corrupção e tive certeza de que o caminho precisava mudar“, afirmou.
O médico avalia que o primeiro ano do novo mandato não foi ruim, mas atribui isso à “herança” deixada por Bolsonaro. Morais conta que se tornou apoiador de Bolsonaro por considerá-lo um líder nato, uma vez que “o ex-presidente tem Deus no coração e um amor ao Brasil enorme“.
O médico elogiou o governo anterior pelo manejo da pandemia e contou que ele próprio defendeu um tratamento precoce com medicações não reconhecidas, embora isso seja comprovadamente considerado ineficaz.
* Matéria publicada com supervisão de Ricardo Parra.