DETECÇÃO PRECOCE

Suplicy recebe diagnóstico de câncer linfático; tratamento será com imunoquimioterapia

Suplicy recebe diagnóstico de câncer linfático; tratamento será com imunoquimioterapia
O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) – Crédito: Rodrigo Costa/divulgação/Alesp

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT-SP) recebeu diagnóstico, em julho passado, de linfoma não Hodgkin. A enfermidade é um tipo de câncer que afeta as células do sistema linfático parte vital do sistema imunológico.

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Essa doença é conhecida por ser agressiva, mas, quando detectada precocemente, as chances de sucesso de Suplicy no tratamento aumentam significativamente. Pacientes com essa condição enfrentam o crescimento desordenado de linfócitos, que são células essenciais para o nosso sistema imunológico.

Diagnóstico do câncer

Suplicy, 83 anos, descobriu o diagnóstico em julho deste ano, mas a informação foi divulgada publicamente apenas nesta segunda-feira (28), por meio de uma matéria da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

Entre os tipos de linfoma, o não Hodgkin se diferencia por sua diversidade, com mais de 30 subtipos identificados. Esta variedade influencia tanto na forma de diagnóstico quanto nas opções de tratamento disponíveis. Um tratamento comum para essa condição é a imunoquimioterapia, que combina medicamentos para eliminar as células cancerígenas com fármacos que fortalecem o sistema imunológico do paciente.

O parlamentar já iniciou o tratamento com imunoquimioterapia e, até agora, passou por quatro sessões. Recentemente, ele contraiu pneumonia e precisou de internação, mas recebeu alta médica no último sábado (26) e, no domingo (27), compareceu às urnas para votar em Guilherme Boulos (PSOL) na eleição para a prefeitura de São Paulo.

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Tratamentos

A quimioterapia é a primeira linha de tratamento, usando combinações de medicamentos que atacam rapidamente as células de crescimento. A imunoterapia, por outro lado, utiliza componentes que incentivam o próprio sistema imunológico do corpo a destruir células malignas, enquanto a radioterapia aplica radiação para eliminar as células cancerosas localizadas em áreas específicas do corpo.

Como a cannabis medicinal auxilia pacientes com linfoma?

O deputado é praticante de esportes ao longo de toda a vida, o que contribui para um físico atlético e saudável. Suplicy tornou-se, nos últimos tempos, um defensor da cannabis medicinal. Com diagnóstico de Parkinson, ele utiliza a cannabis como parte de seu tratamento.

O petista compartilhou no Instagram uma foto em que aparece usando um vaporizador para consumir cannabis, acompanhada da legenda: “Terapêutica e medicinal”. Veja abaixo:

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A cannabis medicinal tem se mostrado uma aliada no tratamento de diversos sintomas do linfoma não Hodgkin. Estudos indicam que compostos da planta podem ajudar a reduzir náuseas e dor, sintomas comuns durante tratamentos como a quimioterapia. A cannabis também pode ser eficaz no combate à perda de apetite.

A chave está nos canabinoides, como o THC e o CBD, que interagem com o sistema endocanabinoide do corpo, ajudando a manter a homeostase e reduzindo efeitos colaterais do tratamento. O uso da cannabis medicinal, juntamente com terapias tradicionais, pode melhorar a qualidade de vida do paciente.

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Leia mais: Jorge Aragão é diagnosticado com câncer: o que é o linfoma não Hodgkin?

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