CASOS TRIPLICARAM

Amazonas tem surto de febre oropouche; saiba mais

Os sintomas da doença são similares aos da dengue e chikungunya; todas estas enfermidades são transmitidas por insetos ou carrapatos

Amazonas tem surto de febre oropouche; saiba mais
osquito transmissor da febre oropouche – Crédito: Scott Bauer/Agricultural Research Service/United States Department of Agriculture/Divulgação

Manaus, cidade com 2,06 milhões de habitantes, já registra três vezes mais casos de febre oropouche do que todos os registros do ano passado. A estação chuvosa na Amazônia acendeu um novo alerta sanitário para toda a região

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Os dados consideram os casos confirmados até o dia 3 de fevereiro deste ano.  As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da Prefeitura de Manaus, capital do estado do Amazonas.

A Semsa já registrou 217 pessoas infectadas em 2023, porém, também constatou 672 casos 3 de fevereiro deste ano.

No dia 6 do mesmo mês, a secretaria informou a morte de uma adolescente de 15 anos por infecção simultânea de oropouche e dengue.

Os registros de oropouche, em geral, são em maior número no fim do ano, de acordo com dos dados divulgados pela Prefeitura de Manaus.

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Ou seja, há um aumento de casos da doença nestes últimos meses na região, que recentemente sofreu os efeitos da maior estiagem em 121 anos.

Segundo notas técnicas da Fundação em Vigilância da Saúde do Amazonas e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a febre oropouche é uma arbovirose, ou seja, é uma doença transmitida por insetos e carrapatos.

O vírus da febre infecta os seres humanos principalmente pela picada do mosquito ‘Culicoides paraensi’. O inseto é conhecido popularmente como maruim.

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A febre oropouche causa sintomas parecidos com os da dengue e os da chikungunya:

  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular;
  • Dor nas articulações;
  • Tontura;
  • Náusea;
  • Diarreia.

O período de incubação do vírus é de quatro a oito dias, quando surgem os primeiros sinais. A manifestação dos sintomas costuma durar de cinco a sete dias, mas, segundo o alerta emitido, a recuperação total do paciente pode demorar semanas.

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