A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu o primeiro pedido de registro de autoteste da Covid-19 após a publicação da portaria que autoriza a venda do produto. O pedido foi feito nesta segunda (31) pela empresa brasileira Okay Technology.
O produto é importado e utiliza o modelo de coleta ‘swab nasal’. O exame baseia-se na detecção do material genético do vírus em amostras coletadas nas vias respiratórias por meio de um cotonete grande introduzido no nariz.
A resolução da Anvisa foi publicada na sexta-feira (28) e regulamentou os requisitos e procedimentos para a solicitação de registro, distribuição, comercialização e uso de autotestes para detecção da Covid-19. A Anvisa afirma que tem dado prioridade à análise dessas solicitações de registro, para que sejam aprovadas no menor tempo possível.
Em nota, a Anvisa disse que “além dos aspectos de eficácia e segurança, os autotestes serão avaliados, por exemplo, quanto à regularidade da documentação técnica, acessibilidade das instruções de uso, armazenagem e descarte do produto para o usuário leigo, de forma a viabilizar a utilização de forma adequada.”
Como funciona o autoteste?
O autoteste é parecido com o teste rápido, contudo, pode ser manuseado por leigos em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab (cotonete).
O teste é capaz de identificar o antígeno viral – uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele. Se o resultado for positivo, significa que a pessoa está infectada no momento do teste.
A Anvisa aprovou hoje a resolução que estabelece os requisitos para registro, comercialização e utilização de autotestes para detecção de Sars-CoV-2. Atenção! Nenhum autoteste será vendido imediatamente no país. As empresas terão que registrar o produto. https://t.co/tUcCCst0vr pic.twitter.com/OZkSsms4HD
— Anvisa (@anvisa_oficial) January 28, 2022