Os nootrópicos, também chamados de “drogas inteligentes” ou aprimoradores cognitivos, têm ganhado espaço na vida de muitas pessoas ao redor do mundo. Disponíveis em variadas formas como pílulas, gomas e até adesivos, eles prometem melhorar funções como memória, atenção e energia mental. A cafeína e a creatina, por exemplo, são duas substâncias como estas que são consumidas diariamente, muitas vezes sem que as pessoas tenham conhecimento de seus efeitos.
O termo nootrópico, que deriva do grego “noos” (mente) e “tropein” (mudar), foi cunhado nos anos 70 pelo químico romeno Cornelius E. Giurgea. Segundo ele, para que uma substância seja considerada nootrópica, ela deve melhorar a capacidade cognitiva, proteger o cérebro de lesões e ser praticamente livre de efeitos colaterais. Os nootrópicos agem de diversas maneiras, como melhorando a transmissão de sinais entre os neurônios e protegendo-os contra danos.
Principais tipos de nootrópicos e seus efeitos
Algumas das substâncias consideradas nootrópicas mais utilizadas incluem a cafeína, L-teanina, Ashwaghanda e creatina. Cada uma delas possui especificidades em termos de ação e resultado, variando conforme o organismo de cada pessoa. Vamos explorar como cada uma dessas substâncias atua:
- Cafeína: possui propriedades que estimulam o sistema nervoso, melhorando o estado de alerta e o tempo de reação. Contudo, o consumo em excesso pode causar efeitos colaterais como ansiedade e distúrbios do sono.
- L-teanina: mais presente no chá verde, este aminoácido favorece a produção de ondas alpha no cérebro que estão associadas ao relaxamento e aumento da concentração.
- Ashwaghanda: utilizado na medicina ayurvédica para melhorar a memória e a função cognitiva, mostrou-se promissor em alguns estudos. Porém ainda são necessárias mais investigações para comprovar sua eficácia e segurança.
- Creatina: conhecida por seus efeitos no aumento de energia para atividades físicas, também é eficaz na melhora a memória e a concentração. Efeitos colaterais são raros, mas podem incluir ganho de peso, distúrbios gastrointestinais e alterações no fígado e nos rins.
O que dizem os estudos sobre o uso de nootrópicos, como a cafeína?
Embora existam evidências sobre os benefícios de alguns nootrópicos como a cafeína e a creatina, a ciência ainda busca respostas definitivas sobre a eficácia e segurança da maioria desses compostos. Estudos maiores e mais longos são necessários para determinar doses ideais e possíveis riscos associados ao seu consumo a longo prazo.
Por exemplo, enquanto a cafeína é amplamente aceita e usada mundialmente como um estimulante mental eficaz, substâncias como a L-teanina ainda necessitam de mais pesquisa para validar completamente suas alegações de melhora cognitiva.
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