casos de SRAG

Com 29 crianças na fila por UTI, Campo Grande decreta emergência para agilizar novos leitos

Decreto publicado declara a situação de emergência por 90 dias para ‘facilitar’ ações para enfrentamento à Síndrome Respiratória Aguda Grave

A Sesau quer agilizar a abertura de novos leitos nas unidades de saúde com decreto de situação de emergência em Saúde em Campo Grande.
UPA lotada em Campo Grande -Crédito: Henrique Arakaki, Jornal Midiamax

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) quer agilizar a abertura de novos leitos nas unidades de saúde com decreto de situação de emergência em Saúde em Campo Grande. Atualmente, 29 crianças que dependem de oxigênio aguardam na fila por uma vaga em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

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Segundo a secretária de Saúde, Rosana Leite, a pasta alega o aumento da ocupação de leitos das unidades de saúde da prefeitura e da rede contratualizada de urgência e emergência por conta do aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) na Capital.

Apesar do cenário ser menos grave do que no ano passado, há aumento nos casos de internação de crianças e também o tempo de internação maior.

“Em quantidade da SRAG, no ano passado foram 1.400. Esse ano são mil, porém o tempo de internação desses nossos pacientes está chegando de 10 a 15 dias. O que isso significa que não há um giro de leito. O paciente interna e a gente não consegue colocar outro”, explica a secretária, em coletiva na tarde desta terça-feira (30).

O decreto publicado nesta tarde em edição extra do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) declara a situação por 90 dias, podendo ser prorrogado. O documento autoriza a adoção de medidas administrativas necessárias ao atendimento de situação emergencial.

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Entre as medidas para evitar espera em fila, a Sesau negocia a abertura de 10 leitos na Santa Casa. De acordo com a pasta, são 120 pacientes regulados por dia, sendo 20% crianças.

Segundo a secretária, a Sesau já ampliou a quantidade de médicos em todas as unidades de saúde de Campo Grande e os enfermeiros e técnicos de enfermagem na classificação de risco. A dirigente afirma que o decreto deixa as compras de insumos e contratação de leitos mais rápidas para atender a demanda.

* Leia a matéria completa em Mídia Max.

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