O renomado mangaká japonês Akira Toriyama, mundialmente conhecido como o criador dos populares quadrinhos e desenhos animados Dragon Ball, faleceu aos 68 anos de idade devido a complicações decorrentes de um hematoma subdural agudo. O anúncio foi feito pela produtora da franquia em sua conta oficial na rede social X, onde a Bird Studio, estúdio de produção de Toriyama, lamentou profundamente o ocorrido. Toriyama estava envolvido em vários projetos de criação no momento de sua morte, demonstrando um grande entusiasmo pelo seu trabalho.
Foi publicada no perfil da Bird Studio a seguinte mensagem: “ele deixou muitos títulos de mangá e obras de arte (…) Esperamos que o mundo único criado por Akira Toriyama continue a ser amado por todos por muito tempo”.
Akira Toriyama construiu uma carreira marcante no mundo dos mangás e da animação, sendo reconhecido não apenas como o criador de Dragon Ball, mas também por suas contribuições para a cultura pop japonesa e mundial. Desde o lançamento em 1984, Toriyama cativou milhões de fãs ao redor do globo com suas histórias épicas, personagens icônicos e traços distintivos de arte. Sua influência se estende para além do universo de “Dragon Ball”, com obras como Dr. Slump e Chrono Trigger, deixando um legado duradouro na indústria do entretenimento.
Hematoma subdural de Akira Toriyama
Um hematoma subdural é uma condição médica caracterizada pelo acúmulo de sangue entre a superfície do cérebro e a membrana que o cobre, chamada ‘dura-máter’. Geralmente, esta condição é desencadeada por um trauma na cabeça, como uma queda ou um impacto violento.
O neurocirurgião Marcelo José da Silva Magalhães, em vídeo publicado no seu canal do Youtube, explica como a doença pode afetar o corpo: “os sintomas de um hematoma subdural podem incluir dor de cabeça persistente, sonolência, confusão, alterações da memória, paralisia no lado do corpo oposto ao hematoma e dificuldades da fala ou da linguagem. No momento em que os sintomas são visíveis, o hematoma subdural crônico pode já estar muito grande”.
Por fim, existe tratamento para um hematoma subdural. Ele varia dependendo da gravidade da condição. Em casos menos graves, o tratamento pode envolver apenas monitoramento cuidadoso do paciente para garantir que os sintomas não se agrave. Entretanto, esse problema pode ser uma condição potencialmente fatal, especialmente se não for diagnosticado e tratado adequadamente.
* Sob supervisão de Lilian Coelho